Em um país acostumado a conviver com oscilações econômicas, pode soar curioso que uma simples nota de R$ 1 tenha hoje um valor muito acima do que está impresso nela. No entanto, esse é o cenário do mercado numismático, onde colecionadores se dispõem a pagar verdadeiras fortunas por exemplares raros do início do Plano Real. Uma cédula especial, em perfeito estado de conservação, pode alcançar cifras de até R$ 20 mil, o equivalente a um carro usado, tornando-se não apenas uma peça de memória econômica, mas também uma oportunidade de investimento.
As notas de R$ 1 circularam entre 1994 e 2005, quando foram substituídas pelas moedas. Desde então, ganharam aura de raridade, com detalhes como série de fabricação, assinaturas e símbolos determinando o preço. Os exemplares mais valiosos são da série B0001 a 0072A, com assinaturas de Pedro S. Malan e Gustavo J. L. Loyola, e podem render centenas de reais mesmo após anos em circulação. Já em estado impecável, guardados como verdadeiras relíquias, esses papéis superam facilmente a marca dos milhares. O mesmo se aplica a moedas de R$ 1, sobretudo as comemorativas das Olimpíadas de 2016. Entre elas, a mais desejada é a da entrega da bandeira, lançada em 2012, avaliada em até R$ 20 mil.
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Para quem possui uma dessas peças, preservar a integridade é fundamental. Armazenar em estojos protetores, evitar manuseio excessivo e buscar compradores confiáveis são cuidados que podem garantir maior retorno no momento da negociação. O mercado de moedas e cédulas raras é dinâmico, sujeito a variações de preços e tendências, mas continua sendo uma alternativa de investimento curiosa e rentável. Afinal, em alguns casos, guardar uma simples nota esquecida no fundo da gaveta pode significar ter em mãos um verdadeiro tesouro.
