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A Netflix reinou soberana no mundo dos streamings por cerca de dez anos. Mas a concorrência, como a Disney e a Warner, decidiu entrar com força no mercado e fez a gigante do mundo do entretenimento perdesse força. No primeiro trimestre de 2022, a empresa do Tudum perdeu cerca de 200 mil assinantes.
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Diante disso, a Netflix está adotando algumas medidas para amenizar as perdas financeiras com a diminuição do número de assinantes. Por exemplo, a companhia anunciou um plano popular de assinatura com o valor de R$18,90 para recuperar o número de assinantes, mas esta opção terá a cobrança de anúncios.
Ela será feita da seguinte forma: assinante poderá assistir por uma hora a programação de filmes e séries, mas terá que assistir um anúncio que varia de quatro a cinco minutos para voltar a consumir o vídeo sob demanda.
Além disso, a Netflix pretende cobrar uma taxa de compartilhamento de senhas para deixar o caixa com mais fôlego.
Os usuários deverão pagar uma taxa para compartilhar suas senhas, em que os titulares das contas vão pagar um valor adicional para cada novo perfil que fizer login e não more no endereço cadastrado.
E A NOVA TAXA?
A Netflix já confirmou que irá cobrar a taxa de compartilhamento de senhas. A estratégia já está sendo testada em mercados menores, como Argentina, El Salvador, Guatemala, Honduras e República Dominicana. A expectativa é que esta operação inicie a partir de 2023.
A princípio, o serviço será cobrado no Chile, Peru e Costa Rica. Se der tudo certo, a gigante do streaming planeja aplicar a taxa em países com maior relevância, como o Brasil.
No site oficial da Netflix, o valor das taxas adicionais serão cobrados da seguinte forma, com a conversão em Real:
- Chile: 2.380 CLP (aproximadamente R$ 15);
- Peru: 7,9 PEN (aproximadamente R$ 10,67);
- Costa Rica: US$ 2,99 (aproximadamente de R$ 15).
Apesar disso, ainda não foi confirmado que a Netflix irá aplicar essa cobrança no Brasil. Estes valores são apenas especulativos e não foram confirmados pela empresa.
