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Jovem diz que foi coagida a fazer cartão da Riachuelo

A estudante Isabela Cesário Lamarca relatou nas redes sociais que foi "coagida" por uma vendedora da Riachuelo a fazer um cartão de crédito da loja Foto: Divulgação
A estudante Isabela Cesário Lamarca relatou nas redes sociais que foi "coagida" por uma vendedora da Riachuelo a fazer um cartão de crédito da loja Foto: Divulgação

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A estudante Isabela Cesário Lamarca relatou nas redes sociais que foi “coagida” por uma vendedora da Riachuelo a fazer um cartão de crédito da loja. A empresa negou e afirmou que o cartão foi feito com a concordância da cliente.

Lamarca contou que entrou em uma Riachuelo em um shopping do Distrito Federal e foi abordada por uma vendedora oferecendo cartão de crédito da loja. A estudante disse que falou “não” e justificou para a funcionária que não tinha pontos para fazer o cartão, mas a vendedora insistiu para que ela informasse o CPF para ver se o cartão seria liberado.

Isabela explicou que informou seu CPF, a funcionária verificou e disse ter sido autorizado um cartão de crédito com limite de R$ 200. A jovem afirmou que falou novamente para a vendedora que não tinha interesse. Pouco tempo depois, a funcionária apareceu acompanhada por um superior, momento em que ela alega ter sido “coagida” para fazer o cartão, sendo informada que, caso contrário, ficaria com um débito em aberto na loja.

A estudante explicou que finalizou o cartão e comprou R$ 149,80. Ao passar no caixa, uma funcionária ativou o cartão, mas quando a fatura chegou foi no valor de R$ 237,59, acima do que foi comprado na loja. Ela explicou que a Riachuelo adicionou outros três serviços ao cartão, mesmo que não tenha sido avisada: R$ 11,99 de proteção do cartão; R$ 55,90 de um serviço de saúde; e R$ 19,90 de seguro residencial.

“Não deu cinco minutos essa vendedora veio com o superior falando que não tinha como cancelar. Cancelar o quê se eu nem tinha começado a fazer nada? Não sei se a menina que me atendeu era inexperiente, não sabia mexer nas coisas e acabou clicando para fazer cartão… Mas eu não tinha nada a ver com isso. Essa mulher me levou até o caixa, pediram meus dados, eu passei porque falaram que eu poderia ficar em dívida com eles, por isso falei que fui coagida a fazer esse cartão. Já tinha falado que não tinha interesse, tinha seguido minha vida, ela volta e diz que se eu não concluísse ia ter dívida com eles. Fiquei muito indignada com isso”, afirmou Isabela em vídeo nas redes sociais.

ESTUDANTE DISSE QUE RESOLVEU PROBLEMA
Após o vídeo circular pelas redes sociais, Isabela informou que conseguiu resolver a situação junto a Riachuelo. Ela contou que a loja entrou em contato para pedir desculpas e orientou sobre o que deveria ser feito para corrigir o equívoco.

A estudante ressaltou que mesmo tendo resolvido o problema, toda essa situação foi “horrível”. “Me ligaram, pediram desculpa pela situação, todo aquele discurso que vocês já devem imaginar, e que era pra eu ir até a loja pagar minha fatura. Falei para eles que o maior problema foi terem mentido para mim, ter sido coagida [a fazer o cartão], foi uma situação horrível que eu passei”.

RIACHUELO NEGA COAÇÃO
Em nota, a Riachuelo informou que “o tema foi solucionado via canal de atendimento”, mas negou que a cliente tenha sido coagida. “A marca reforça, ainda, que a contratação do serviço somente foi efetivada após o envio de mensagem de confirmação via SMS ao dispositivo da consumidora e seu respectivo aceite”.