Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta quarta-feira (24) pelo IBGE, a taxa de inflação no mês de agosto de 2022 na Região Metropolitana de Belém foi de -0,91%, tendo queda ainda maior do que no mês anterior, cujo índice foi de -0,31%.
O mês de agosto foi o mês com a maior queda durante o período de 1 ano, ficando a frente aos meses de Julho/2022 (-0,31%), Junho/2022 (0,18%), Dezembro/2021 (0,32%), Outubro/2021 (0,51%), Maio/2022 (0,54%) e Novembro/2021 (0,76%).
Dentre os grupos que tiveram mais queda na Região de Belém estão: Transportes (-6,3%), Habitação (-0,98%) e Comunicação (-0,17%). Já dentre os que tiveram pequena alta, estão: Vestuário (2,19%), Educação (1,16%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,87%), Despesas Pessoais (0,75%), Artigos de Residência (0,42%) e Alimentação e Bebidas (0,35%).
ACUMULADO
No que se refere o acumulado do ano na Região Metropolitana de Belém, a pesquisa apontou que a variação da inflação foi de 5,08% em julho para 4,13% em agosto. Já no acumulado dos últimos 12 meses, esses índices foram de 9,10% em julho para 7,20% em agosto.
Sobre o país como um todo, o IPCA – 15 apontou que a taxa de inflação foi de -0,73% em agosto no Brasil, ante 0,13% de julho. Foi a menor taxa da série histórica, iniciada em novembro de 1991. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,02% e, em 12 meses, de 9,60%, abaixo dos 11,39% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2021, a taxa foi de 0,89%.
VARIAÇÕES
Houve variações positivas em seis dos nove grupos pesquisados no país. O resultado de agosto foi influenciado principalmente pela queda no grupo dos Transportes (-5,24%), que contribuiu com -1,15 ponto percentual no índice do mês. Além disso, também houve recuo nos preços dos grupos Habitação (-0,37%) e Comunicação (-0,30%). No lado das altas, a maior variação e o maior impacto vieram de Alimentação e bebidas (1,12% e 0,24 ponto percentual).
METODOLOGIA
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 14 de julho e 12 de agosto de 2022 (referência) e comparados aos vigentes entre 14 de junho e 13 de julho de 2022 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
Fonte: IBGE