Diego Monteiro
O DIÁRIO voltou às ruas para pesquisar o preço do litro da gasolina vendido em Belém e constatou que, em alguns deles, o combustível já começa a baixar de preço. Em Belém, o custo do litro do diesel ficou 3,28% mais barato. O etanol reduziu 0,43% e a gasolina ficou 0,37% mais em conta, aponta o Dieese/PA.
No dia anterior, o jornal pesquisou dez postos da capital. Nos mesmos estabelecimentos, na tarde de ontem (17), três deles reduziram o preço da gasolina nas bombas, sendo que em um posto ficou abaixo dos R$ 5. O diesel permaneceu inalterado.
O rodoviário Édson Cardoso, 54, está satisfeito com a notícia da redução de preços. “Eu costumo gastar em torno de R$ 600 por mês para abastecer o meu carro, então qualquer desconto na hora de encher o tanque é sempre bem-vindo “, declarou.
Já o Estevam Júnior, 36, usa a moto para trabalhar e gasta por mês em média R$ 400 reais. “Confesso que eu ainda não senti toda essa redução que estão falando, mas estou confiante de que vai cair bastante sim. Creio que isso é uma oportunidade para todo mundo, até quem não tem veículo, pois o preço dos alimentos sempre é influenciado com o valor do diesel”, explicou o autônomo.
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) já acionou os Procons estaduais e municipais em todo o país para que monitorar os postos e verificar se a redução dos preços médios de venda da gasolina e do diesel para as distribuidoras está sendo repassada aos consumidores.
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ERRATA
Na pesquisa publicada na edição da última quarta-feira, 17, do DIÁRIO, foi informado que o preço do litro da gasolina no posto Dallas, localizado na avenida Júlio César, sentido Aeroporto de Belém, custava R$ 4,19, mas o correto é R$ 5,19.
BOTIJÃO
Desde ontem, muito se especulou sobre o preço do gás de cozinha, também conhecido como Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), após a nova política adotada pela Petrobras. Segundo as previsões, espera-se uma redução de R$ 0,69 por quilo nas distribuidoras, o que equivale a R$ 32,96 por botijão de 13 quilos, ou seja, estima-se que o valor médio para o consumidor fique na base de R$ 99 reais.
Para o presidente da Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado do Pará (Sergap), Francinaldo Oliveira, a falta de repasse nesse caso é uma prática comum entre as distribuidoras. “Eu prefiro esperar o que as companhias vão fazer, já que quase sempre não há o repasse integral de qualquer redução em cima do gás de cozinha. Por exemplo, nos últimos quatro anos houve algumas quedas no preço, mas isso nunca chegou ao consumidor de fato”.
