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Nubank esclarece rumor sobre fechamento; veja

A desinformação reapareceu no fim de 2024, impulsionada por buscas como “Nubank vai fechar”.

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Na prática, o cliente transfere um valor da conta do Nubank para o cartão de crédito. Esse valor fica reservado como garantia e, automaticamente, vira limite adicional.
Na prática, o cliente transfere um valor da conta do Nubank para o cartão de crédito. Esse valor fica reservado como garantia e, automaticamente, vira limite adicional. Foto: Divulgação

O Nubank negou oficialmente que pretende encerrar suas operações no Brasil, rebatendo mais uma vez os boatos que voltaram a circular nas redes sociais. A desinformação reapareceu no fim de 2024, impulsionada por buscas como “Nubank vai fechar”, segundo dados do Google Trends. Esse mesmo boato já havia surgido em 2022.

Os rumores ganharam força após mudanças recentes na estrutura de investimentos do banco digital, especialmente no modelo de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) negociados na Bolsa brasileira. No entanto, as alterações afetam apenas o setor de investimentos e não impactam os serviços bancários dos correntistas.

Em nota oficial publicada em seu blog, o Nubank esclareceu:

“Seguimos operando normalmente, com uma base sólida de mais de 95 milhões de clientes, e continuamos a crescer no país.”

A fintech também destacou o crescimento constante de seu lucro líquido, reforçando que está longe de qualquer risco de falência ou saída do mercado nacional.

Nome “Nubank” pode mudar, mas serviços continuam

Outro ponto que gerou dúvidas foi uma proposta em discussão no Banco Central, que sugere que instituições financeiras que não sejam bancos tradicionais deixem de usar o termo “bank” na marca. Se aprovada, a medida poderia obrigar o Nubank a adotar apenas o nome “Nu”. No entanto, isso não afetaria em nada os serviços oferecidos, sendo apenas uma adequação regulatória.

Especialistas do setor alertam que desinformações como essas costumam surgir da falta de contexto técnico e da ausência de checagem de fontes confiáveis. Mudanças internas em estruturas financeiras, como no caso dos BDRs, muitas vezes são mal interpretadas e acabam se transformando em boatos infundados nas redes sociais.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.