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Atualmente, além de socorrer quem tem carteira assinada e fica desempregado, o saque do FGTS também é permitido em casos especiais, como aposentadoria, doença grave, compra de imóveis ou em caso de calamidade pública por desastre natural.
Outra possibilidade é efetuar o saque-aniversário no mês em que nasceu. Essa modalidade dá direito a retirar parte do saldo existente no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, seja de conta ativa (emprego atual) ou inativa (empregos anteriores).
O saque do FGTS também pode ser utilizado para quitar dívidas. Retirar o saldo antes pode deixar o trabalhador sem reserva financeira caso seja demitido futuramente. Por outro lado, a medida permite a quitação de débitos, evitando o aumento da dívida com juros crescentes diante da alta da inflação.
Os brasileiros tem se endividado cada vez mais, é o que revela o estudo da Serasa Experian divulgado no final de fevereiro, revela que o número de brasileiros endividados aumentou de 59,3 milhões de pessoas em janeiro de 2018 para 70,1 milhões de pessoas em janeiro de 2023 – um aumento recorde.
O saque-extraordinário do FGTS foi criada na pandemia e realizou o último pagamento em calendário em 15 de junho para os nascidos em dezembro. O valor disponibilizado foi de até R$ 1 mil.
Até o momento, não há nenhum indicativo do governo no sentido de uma nova liberação dessa modalidade para os trabalhadores. Mas ele foi uma alternativa utilizada pelos brasileiros para limpar o nome no Serasa e quitar dívidas com cartão de crédito.
Antes de dar o primeiro passo e procurar uma opção de saque do FGTS, o trabalhador deve ficar atento e organizar o seu orçamento. Fazendo isso, ele irá conseguir se programar e dará prioridade às dívidas mais urgentes.
Uma boa opção para realizar o pagamento dos débitos à vista é o empréstimo consignado para quitação de dívidas utilizando o saldo do FGTS como garantia. A Caixa e outros bancos oferecem essa modalidade de crédito.