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Feijão tem nova queda de preço em Belém

Feijão tem nova queda de preço em Belém Feijão tem nova queda de preço em Belém Feijão tem nova queda de preço em Belém Feijão tem nova queda de preço em Belém
O casal Baltazar Espírito Santo e Sheila Espírito Santo comemora a redução de preço
FOTO: ANTONIO MELO
O casal Baltazar Espírito Santo e Sheila Espírito Santo comemora a redução de preço FOTO: ANTONIO MELO

Alexandre Nascimento

Pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA) apontou mais uma queda no preço do quilo do feijão, dos tipos carioquinha, jalo e cavalo, comercializados nos supermercados de Belém, em agosto. Esse foi o terceiro mês consecutivo no ano em que o produto teve recuo no preço, sendo o terceiro item da cesta básica que mais registrou queda de preço nesse período.

As análises do Dieese-PA apontam para quedas expressivas nos preços do feijão em dois cenários, sendo o primeiro entre janeiro e agosto de 2023, quando nesse período registrou queda acumulada de 5,23%. O produto iniciou esse ano com preço médio de R$ 9,62. Custo subiu para R$ 9,70 em fevereiro, R$ 9,88 no mês seguinte, R$ 10,10 em abril e atingiu R$ 10,35 em maio. Mas, a partir de junho apresentou queda para R$ 9,22, em julho R$ 8,28 e em agosto queda de 10,27% (teve o preço médio de R$ 7,43).

O outro cenário pesquisado pelo Dieese-PA foi em relação ao comparativo de agosto do ano passado, quando o quilo do feijão foi comercializado a R$ 8,34, e agosto de 2023, sendo vendido a R$ 7,43, o que representa nesse acumulado de 12 meses uma queda de 10,91%.

A situação é comemorada pelos consumidores, como o casal Baltazar Espírito Santo e Sheila Espírito Santo, uma vez que a queda do preço do feijão influencia de maneira significativa nos custos na hora de fazer as compras.

“Lembro que o quilo do feijão chegou a custar R$ 11 uns meses atrás, o que fazia a gente comprar uma menor quantidade do produto. Agora, pelo menos nos últimos três meses, vimos que o preço caiu, o que favorece a gente a comprar mais dele e até de outros produtos”, disse Baltazar.

“O preço estava tão alto que eu estava evitando até comer feijão, já que estava comprometendo muito a lista de compras, mas agora que ele está baixando, voltei a incluir na lista. Se a gente pesquisar em vários estabelecimentos, ainda encontramos o quilo do feijão mais barato. Então, é aproveitar que está caindo de preço para comprar mais”, completou Jacilene Farias, 45 anos, autônoma.