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Custo da cesta básica sobe em Belém. Veja os maiores aumentos

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Pesquisa divulgada pelo Dieese mostra que em janeiro, a cesta básica sofreu reajuste de quase 2% em relação a dezembro de 2023 na capital paraense e comprometeu mais da metade do salário mínimo. Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.
Pesquisa divulgada pelo Dieese mostra que em janeiro, a cesta básica sofreu reajuste de quase 2% em relação a dezembro de 2023 na capital paraense e comprometeu mais da metade do salário mínimo. Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.

Em novembro de 2023, o valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou em nove das 17 capitais onde o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.

As altas mais importantes ocorreram em Brasília (3,06%), Goiânia (1,97%) e
Belo Horizonte (1,91%). Em Porto Alegre, o valor da cesta não variou em relação a outubro. As quedas mais expressivas foram registradas em Natal (-2,55%), Salvador
(-2,17%), Fortaleza (-1,39%) e Campo Grande (-1,20%).

O valor total da Cesta Básica comercializada em Belém foi de R$ 635,18 registrando uma alta de 0,36% em relação ao mês de Out/2023. Também no mês de Nov/2023, o trabalhador paraense ainda comprometeu mais da metade do atual Salário Mínimo de R$ 1.320,00 para adquirir o conjunto de itens da Cesta Básica.

As pesquisas do Dieese/PA mostram que no mês de novembro a maioria dos produtos que compõem a cesta teve aumento de preços, com destaque para o açúcar com alta de 2,56% seguido do óleo de soja com alta de 1,90%; Manteiga com alta de 1,57%; Farinha de mandioca com alta de 1,37%; carne bovina com alta de 1,31%; leite com alta de 0,56%; pão com alta de 0,32% e da banana com alta de 0,11%. Também no mês passado, alguns produtos da cesta registraram recuos de preços, são eles: feijão com queda de 2,09% seguido do tomate com queda de 1,18%; arroz com queda de 1,00% e do café com queda de 0,40%.

São Paulo foi a cidade onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 749,28), seguida por Florianópolis (R$ 747,59), Porto Alegre (R$ 739,18) e
Rio de Janeiro (R$ 728,27). Nas capitais do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 516,76), João Pessoa (R$ 548,33) e Salvador (R$ 550,86).

A comparação dos valores da cesta, entre novembro de 2022 e novembro de 2023, mostrou que 12 capitais tiveram redução do preço médio, com destaque para Campo Grande (-8,63%), Belo Horizonte (-7,74%), Brasília (-6,27%) e Goiânia (-5,93%). Outras cinco cidades tiveram variações positivas: Salvador (0,03%), Natal (0,06%), Aracaju
(0,94%), Fortaleza (1,47%) e Belém (1,74%). Nos 11 meses de 2023, o custo da cesta básica diminuiu em todos os municípios, com taxas entre -9,33%, em Campo Grande, e -0,67%, em Belém.

Com base na cesta mais cara, que, em novembro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

Em novembro de 2023, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.294,71 ou 4,77 vezes o mínimo de R$ 1.320,00. Em outubro, o valor necessário era de R$ 6.210,11 e correspondeu a 4,70 vezes o piso mínimo. Em novembro de 2022, o mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 6.575,30 ou 5,43 vezes o valor vigente na época, que era de R$ 1.212,00.

PREÇO DOS ALIMENTOS EM NOVEMBRO NO PARÁ
CARNE (1,00 KG) – $ 36,39
LEITE (1,00 L) – R$ 7,22
FEIJÃO (1,00 KG) – R$ 5,62
ARROZ (1,00 KG) – R$ 5,97
FARINHA (1,00 KG) – R$ 10,36
TOMATE (1,00 KG) – R$ 9,21
PÃO (1,00 KG) – R$ 15,52
CAFÉ (1,00 KG) – R$ 34,82
AÇÚCAR (1,00 KG) – R$ 5,61
ÓLEO (900 ML) – R$ 6,96
MANTEIGA (1,00 KG) – R$ 59,01
BANANA (1 DÚZIA) – R$ 9,08
RAÇÃO ESSENCIAL – R$ 635,18