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Confira quais frutas ficaram mais caras

Confira quais frutas ficaram mais caras Confira quais frutas ficaram mais caras Confira quais frutas ficaram mais caras Confira quais frutas ficaram mais caras
Para Nildo Moreira, consumidor deve pensar em estratégias para economizar Foto: Ricardo Amanajás
Para Nildo Moreira, consumidor deve pensar em estratégias para economizar Foto: Ricardo Amanajás

Diego Monteiro

Fazer supermercado ou ir na feira tem pesado no bolso, já que grande parte das frutas vendidas na Grande Belém apresentou alta nos preços entre março e abril. O maior reajuste encontrado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/PA) foi de 14,57% em um mês.

As cinco frutas que mais sofreram com a disparada nos custos foram: abacaxi com alta de pouco mais de 14,57%; seguidos da manga rosa (14,02%); melão amarelo (9,03%); mamão (6,27%) e maracujá (20%).

Segundo a entidade, ao analisar os quatro primeiros meses do ano esse percentual está bem acima da inflação para o mesmo período, calculada em 2%, segundo o Índice de Preços no Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A principal explicação é o excesso de chuvas no sudeste e secas no centro-oeste do Brasil.

“Ao analisarmos o levantamento concluímos que são produtos consumidos em larga escala não só em Belém, mas em todo o Pará. Em contraponto, não há uma produção que atenda esta demanda aqui e por isso vamos buscar esses alimentos em outros estados, então além do clima, tem os custos de produção que deixam tudo mais caro”, afirmou o supervisor técnico do Dieese/PA, Everson Costa.

Os feirantes tentam ajustar como podem os preços. “Usamos algumas estratégias, por exemplo, cortamos as frutas e colocamos na bandeja. Desta forma conseguimos fazer um preço mais acessível”, disse Maurir Ferreira, 48.

Para Nildo Moreira, 44, deve-se levar em consideração o custo dos produtores agrícolas, principalmente a alta dos fertilizantes. “São coisas do mercado, mas dá para pechinchar e encontrar bons preços, além, claro, de pensar em algumas estratégias para economizar. O clima seco e quente motiva o aumento de consumo de frutas como melancia, mamão e manga, por isso são mais caras nesse período, então, a ideia é optar por outras que são consideradas refrescantes, como a própria laranja”.

Alessandra Gonçalves reforça as dicas. “Prefira comprar frutas em seu período de maior abundância, pois o consumidor consegue preços melhores, além de consumir a fruta da melhor qualidade. Nos próximos meses, estamos com a expectativa de queda no custo, principalmente do abacate, goiaba vermelha, abacaxi e tangerina”.