Diego Monteiro
Devido à celebração de Páscoa, o consumo de peixe sempre aumenta. Em Belém, a expectativa dos supermercados é que a demanda cresça em média 7% se comparado ao mesmo período do ano passado. Quem pretende reunir a família para o tradicional almoço no feriado precisa ficar atento, pois como ocorre todos os anos, o preço deste insumo pode ficar mais caro devido à alta demanda. Atualmente, as grandes redes de supermercados oferecem diversas espécies de peixes, com preços que variam entre R$ 7 a R$ 172 reais o quilo.
Entre as espécies mais procuradas, estão: bacalhau (R$ 150), tambaqui (R$ 69), filhote (R$ 48), pescada amarela (R$ 45), filé de gó com pele (R$ 31), dourada (R$ 25), tainha (R$ 20), cação (R$ 16), sardinha (R$ 12) e pirapema (R$ 7,65).
Com o objetivo de economizar nas compras, a comerciante Santana Santos, 35 anos, estava atenta aos números nas etiquetas de cada produto. “Vim logo pois, quem vem ao supermercado neste período sabe que geralmente, na Semana Santa, esses alimentos sofrem reajustes não só nos supermercados, mas nas feiras”, diz. Outros itens também entram na lista para o almoço da Semana Santa, como azeite, sucos e refrigerantes, além de hortifruti no geral.
José Carlos, 47, ressalta que preferiu antecipar as compras para não correr o risco de faltar o ingrediente na hora do almoço do próximo feriado.
“Não se sabe né? As pessoas começam a querer comprar em grande quantidade e o preço fica lá em cima, então todos os anos fico receoso e compro logo e guardo até a Semana Santa, quando descongelo e preparo para toda a família”, completou o motorista. Até o dia 7 de abril, o abastecimento de pescado está garantido na cidade, conforme decreto sancionado pela Prefeitura de Belém, que visa fiscalizar os compradores de peixe por atacado que pretendam transportar o produto para outros municípios paraenses.
CHOCOLATE
A venda de chocolate deve aumentar, pelo menos se depender das gôndolas dos estabelecimentos. Os tradicionais ovos alusivos à Páscoa são encontrados em grandes quantidades, em vários sabores, tamanhos, marcas e preços.
Mas, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/PA), estes estão mais caros em torno de 15% em relação ao ano passado. Em relação aos preços dos ovos de chocolates, o mais barato encontrado pesa 50g e está custando em torno de R$ 12. Já o maior, com o peso de 560g, está sendo vendido a R$ 139.
O autônomo Mauro Almeida, 26, colocou quatro unidades no carrinho, dois pequenos e dois médios. “Estou com o pescoço duro de tanto olhar para em cima em busca do melhor preço”, brincou. “Se analisarmos o histórico desse tipo de produto, sabemos que eles não são baratos, mas entendo que, como é apenas uma vez ao ano, vale a pena”, afirmou.
Outros tipos de chocolates também estão com preços mais caros. Os tabletes de chocolate de 80g, por exemplo, variam entre R$ 5,49 a R$ 8,47. Já a caixa de bombom de 250g custa entre R$ 9,49 a R$ 15,99, para o Dieese/PA.