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Confira os alimentos que tiveram maior queda em Belém em 2023

cebola, carnes, batata, óleo de soja e feijão, essenciais para a receita, tiveram quedas expressivas nas prateleiras desde o início do ano em Belém (PA). FOTO: Wagner Almeida
cebola, carnes, batata, óleo de soja e feijão, essenciais para a receita, tiveram quedas expressivas nas prateleiras desde o início do ano em Belém (PA). FOTO: Wagner Almeida

Um dos pratos mais citados pelo brasileiro na hora de indicar a preferência nacional para o almoço, o tradicional bife com batatas fritas ficou bem mais acessível para os consumidores da capital paraense nos primeiros oito meses de 2023.

Segundo os dados de inflação medida pelo IPCA divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início desta semana, cebola, carnes, batata, óleo de soja e feijão, essenciais para a receita, tiveram quedas expressivas nas prateleiras desde o início do ano em Belém (PA).

A cebola lidera a lista dos produtos com maior queda no prato dos paraenses. A redução no ano é de quase metade do preço aplicado no ano passado (-48%). Na sequência, aparecem o óleo de soja (-31,9%), o abacate (-21%), o filé mignon (-20%) e a batata inglesa (-17,9%). Outros produtos que tiveram queda de valor em torno de 10% em Belém são óleos e gorduras (-16%), frango em pedaços (-13,7%), costela bovina (-12,8%), tubérculos, raízes e legumes (-10,2%) e o grupo de aves e ovos (-9,32%)

 

DEFLAÇÃO – Os dados nacionais indicam que houve uma retração expressiva e consecutiva nos últimos três meses no grupo de alimentos e bebidas. Em agosto, o recuo deste grupo foi de -0,85%, em grande parte devido à redução nos preços da alimentação no domicílio (-1,26%). A maior queda foi a da batata-inglesa (-12,92%) e destacam-se ainda o feijão-carioca (-8,27%), o tomate (-7,91%), o leite longa vida (-3,35%), o frango em pedaços (-2,57%) e as carnes (-1,90%).

 

INFLAÇÃO – No geral, a inflação de agosto foi de 0,23%, abaixo do que era projetado pelo mercado, e 0,11 ponto percentual acima da taxa de 0,12% registrada em julho. No ano, o IPCA acumula alta de 3,23%. Em agosto, o maior impacto (0,17 p.p) e a maior variação (1,11%) vieram de Habitação, com destaque para o subitem energia elétrica residencial, com um aumento de 4,59% e impacto de 0,18 p.p. no índice geral.

 

“O aumento na energia elétrica foi influenciado, principalmente, pelo fim da incorporação do bônus de Itaipu, referente a um saldo positivo na conta de comercialização de energia elétrica de Itaipu em 2022, que foi incorporado nas contas de luz de todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional em julho e que não está mais presente em agosto”, explica André Almeida, gerente do IPCA/INPC.