Com 660 mil inadimplentes, Belém recebe o projeto Serasa na Estrada

· Unidade móvel estará estacionada a partir de terça-feira, dia 23 de janeiro, na Praça Dom Pedro II, para oferecer atendimento presencial gratuito e orientações sobre finanças pessoais.

· Inadimplência atinge mais de 660 mil moradores da capital paraense.

· O Estado do Pará tem mais de 2,5 milhões de endividados, o equivalente a 39,54% da população adulta.

· Dívidas somadas no Estado chegam a mais de R$ 9 bilhões.

· Caminhão disponibiliza negociação de dívidas, solicitação de crédito, consulta de pontuação de crédito e outros serviços.

Depois de passar por 17 cidades desde agosto de 2023, o caminhão do projeto Serasa na Estrada segue seu roteiro pelo país e chega à capital Belém. Com diversos serviços gratuitos para melhoria da saúde financeira, o atendimento presencial ocorrerá na Praça Dom Pedro II (Avenida Portugal, S/N, bairro Campina), de terça-feira (23) até sexta (26), das 9h às 18h, e no sábado (27), das 9h às 13h.

Em Belém, a inadimplência atinge mais de 660 mil pessoas, cujas dívidas somam mais de R$ 3.3 bilhões. Em média, cada devedor da capital tem R$ R$ 5.088,69 em débitos (valor abaixo da média brasileira, que é de R$ R$ 5.174,62).

Quando se trata do estado como todo, o Pará tem mais de 2,5 milhão de pessoas inadimplentes, o que representa 38,54% da população adulta – a representatividade média nacional é de 43,35%. Cada inadimplente paraense deve, em média, R$ 3.964,83.

A maior parte das dívidas no Estado está concentrada em três setores: Bancos e Cartões (30,28%), Varejo (19,31%) e Financeiras (16,70%). Entre as faixas etárias mais inadimplentes, destaca-se o grupo entre 26 e 40 anos (36%), seguidos pela população entre 41 e 60 anos (33,8%), pessoas acima dos 60 anos (15,6%) e até 25 anos (14,6%).

“Nesta jornada focada em educação financeira que, desde o ano passado, está percorrendo todo o país, o objetivo é levar os serviços e orientações sobre como lidar com o dinheiro, especialmente, para quem tem acesso digital limitado ou pouca afinidade e confiança na internet”, afirma Gabriel Cantu, coordenador da Serasa.