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Ceia para a virada do ano está mais cara. Veja preços!

Passado o Natal, a procura agora é por produtos para compor a confraternização da virada do ano
FOTO: CELSO RODRIGUES
Passado o Natal, a procura agora é por produtos para compor a confraternização da virada do ano FOTO: CELSO RODRIGUES

Alexandre Nascimento

Assim como no Natal, a chegada do Ano Novo é um momento festivo, mas pode não ser marcada com uma ceia para muitas pessoas. O motivo se deve aos preços elevados dos produtos em comparação com a mesma data do ano passado, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA), que realizou pesquisas em supermercados da Grande Belém.

Entre os produtos pesquisados que compõem a ceia de final do ano estão o bacalhau, que está custando em média R$ 179,90, o que equivale ao reajuste de 37,59%; o quilo do peru, que teve aumento de 13,20% e está sendo vendido a R$ 27,62; o pernil suíno, com aumento de 5,45%; o chester, ao preço de R$ 24,59, com aumento de 4,73%; o azeite de oliva, que está custando R$ 35,55, sendo 19,30% mais caro; assim como as bebidas alcoólicas, que tiveram aumentos superiores a 15%.

Dessa forma, realizar o tradicional jantar para receber o ano novo vai depender da boa pesquisa de preços. “As coisas não estão muito baratas, nem mesmo os produtos de Natal, que já passou, estão baratos. Mas, para quem quer comemorar a chegada de 2024 tem que ignorar os preços, talvez escolhendo alguns mais em conta, pelo menos por esse motivo tão nobre”, disse Ana Costa, 80 anos, pensionista.

Para alguns consumidores que irão passar o Réveillon em outra cidade, apesar dos preços altos, é melhor comprar os itens da ceia em Belém, uma vez que em outras localidades os produtos podem estar ainda mais caros. “Isso acontece porque alguns lugares têm pouca concorrência, então os estabelecimentos encarecem ainda mais. Por isso, estou fazendo minhas compras logo em Belém, para levar para Mosqueiro”, declarou Angelina Torres, 43 anos, bancária.

Para o farmacêutico Rodolfo Lima, 29 anos, diante dos preços mais altos é melhor economizar comprando menos itens. “Se compra mais para a ceia do Natal, já que é um momento mais familiar, afetivo e que se requer algo mais formal. Na chegada do Ano Novo não, pois é um momento que às vezes nem passamos com nossos familiares. Talvez comprar mais bebidas, fazer coleta entre amigos e outras formas de economizar”, concluiu o consumidor Rodolfo Lima.