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Carnaval também é tempo de ganhar dinheiro

Este período de folia tem se mostrado uma ótima oportunidade para se ganhar uma renda extra, principalmente com a venda de bebidas em locais próximos aos eventos carnavalescos

. Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.
Este período de folia tem se mostrado uma ótima oportunidade para se ganhar uma renda extra, principalmente com a venda de bebidas em locais próximos aos eventos carnavalescos . Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

Alexandre Nascimento

É carnaval, tempo de bloquinho, abadá, trio elétrico, entre outras atrações. Mas, este período não é apenas tempo de folia e diversão, mas também é tempo de ganhar dinheiro, que o diga os vendedores em frente aos locais de show, sobretudo de bebida alcoólica, que aproveitam esses eventos para aumentarem as vendas em comparação com outros momentos do ano.

Faturamento está em alta no pré-carnaval. Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

De acordo com o vendedor de cerveja que fica em frente a uma casa de show na rua Siqueira Mendes, na Cidade Velha, em Belém, o carnaval é o melhor período para ganhar dinheiro extra. “Sempre vendo aqui em outros períodos, mas nada se compara ao carnaval porque reúne muita gente, já que a maioria gosta mesmo é dessa folia”, disse Laureano Cruz, 64 anos, ambulante.

Em frente à casa de show que fica na avenida Bernardo Sayão, nas proximidades da Universidade Federal do Pará (UFPA), no bairro do Guamá, os cartazes com os preços promocionais de bebidas, alguns com combos, atraem muitos foliões o que indica como as vendas são grandes. “A gente consegue vender umas três vezes mais do que o normal, tanto que temos de trazer mais para reposição”, declarou Mauro Silva, 46 anos, vendedor.

O motivo do aumento das vendas se deve, segundo os próprios vendedores, ao fato do valor cobrado por eles ser bem mais barato dentro das casas de show. “Lá dentro, uma long neck custa entre R$ 20 a R$ 22, enquanto que com a gente vendemos a R$ 12, e assim vai quando é latinha, destilada”, disse André Ardilles, 34 anos, vendedor.

Para os foliões, a única lamentação se dá porque não é permitido entrar no interior do show com bebida comprada dos ambulantes, mas nada que os impeça de comprar e beber antes de entrarem para prestigiar as apresentações. “Já que não pode, a gente chega cedo e vamos bebendo aqui fora, para quando a gente entrar gastar bem menos lá dentro, já que é bem mais caro”, concluiu Breno Pereira, 38 anos, bancário.