Afinal, como dobrar meu dinheiro em um mês? Quando se trata do mundo das aplicações, conseguir dobrar a quantia aplicada em único mês seria resultado da combinação de um investimento muito arriscado e de muita sorte.
É possível, sim, multiplicar o dinheiro fazendo bons investimentos. Entretanto, para ver o valor dobrar vai ser preciso ser paciente e ter consistência nesse projeto. Entenda como aumentar as suas reservas investindo de forma segura e com metas realistas.
A maneira mais segura para dobrar o dinheiro em um mês seria trabalhando para conseguir alguma fonte de renda extra. Por exemplo, comprar produtos para revender pelo dobro ou investir em ingredientes e vender marmitas prontas.
Entretanto, se o objetivo é dobrar o dinheiro em um mês apenas fazendo investimentos, é importante entender que essa não é uma meta realista. A construção da chamada renda passiva, quando o dinheiro trabalha para você, é um projeto a longo prazo. O seu dinheiro pode até dobrar com os rendimentos, mas isso poderá levar anos.
Em vez de questionar-se “como dobrar meu dinheiro em um mês”, a pergunta mais estratégica que você poderia fazer é “qual a forma mais rápida de multiplicar meu dinheiro”. Para isso, é preciso conhecer uma regra básica do campo dos investimentos: quanto maior o potencial de ganho, maior é o risco.
Por isso, os investimentos de alto risco não são indicados para quem está começando a construir uma reserva financeira, por exemplo. Afinal, o dinheiro que foi separado para garantir tranquilidade em momentos de instabilidade precisa estar guardado em uma aplicação segura.
Para que um dinheiro parado possa se multiplicar, ele deve ser investido e nunca ficar guardado em casa. Por isso é tão importante entender de investimentos – mesmo quem só tem R$100 guardados irá se beneficiar ao aplicar dinheiro.
Os investimentos são divididos principalmente entre renda fixa e renda variável, entenda:
Renda fixa
Estas são as aplicações de juros compostos, os juros sobre juros, que aumentam progressivamente a quantia investida. Este tipo de investimento é mais previsível, já que as taxas de juros estão atreladas a um percentual fixo. Dessa forma, é possível prever qual será o rendimento ao longo do tempo.
A renda fixa é indicada para investidores mais conservadores, que não querem arriscar o patrimônio – além do rendimento ser previsível, algumas destas aplicações estão protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). A própria poupança é um investimento em renda fixa, mas um dos menos rentáveis. Conheça as principais aplicações desse tipo:
Tesouro Direto.
Certificado de Depósito Bancário (CDB).
Letra de Crédito Imobiliário (LCI).
Letra de Crédito do Agronegócio (LCA).
Debêntures.
Renda variável
Nestes investimentos, não há uma definição prévia da rentabilidade. Pode existir uma estimativa do mercado, mas não haverá garantia.
O mercado de ações é o principal representante da renda variável, onde os investimentos estão mais expostos a variações bruscas e às mudanças da economia mundial. Geralmente, a rentabilidade costuma ser maior em comparação à renda fixa e o investidor pode ter a sorte de ver suas ações crescerem consideravelmente de um mês a outro. Entretanto, o risco de perder dinheiro repentinamente também é elevado.
Quais os riscos dos investimentos de alto retorno
Quem pretende partir para investimentos de alto retorno, que têm a chance de dobrar o dinheiro em menos tempo que a renda fixa, deve estar consciente dos riscos.
Quando se compra ações de uma empresa, por exemplo, é preciso considerar que esta companhia pode sofrer uma desvalorização ou que todo o setor de negócio pode ser prejudicado por uma crise mundial. Por isso, as ações podem mudar de valor de forma imprevisível, colocando em risco não só a rentabilidade, mas o próprio dinheiro investido.
Uma forma de se proteger destas possibilidades é diversificar as ações, investindo em empresas de diferentes portes e setores.
Ainda que o investimento em renda variável tenha potencial de render mais, ele não é um projeto de curto prazo – e certamente não trará um resultado significativo em um único mês.
O investidor com esse perfil, além de ter tolerância ao risco, precisa ser paciente e ter uma visão a longo prazo. A volatilidade dos investimentos exige um acompanhamento constante do mercado e experiência para conhecer os melhores momentos de vender e de comprar ações. (Fonte: Serasa)