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Açaí sobe de preço e fica distante da mesa

Dieese-PA pontuou que existe variação de preços nos pontos de vendas pela cidade e nos supermercados. Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.
Dieese-PA pontuou que existe variação de preços nos pontos de vendas pela cidade e nos supermercados. Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

Alexandre Nascimento

Do grosso ou do médio, não importa: o açaí é alimento sagrado na mesa da maioria dos paraenses. No entanto, o produto tem ficado mais caro, tanto que, segundo o Departamento de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA), teve nos dois primeiros meses de 2023 uma alta de 10% no preço do tipo médio, enquanto apresentou alta de 8,99% no açaí do grosso, nas feiras e
supermercados de Belém.
De maneira específica, o primeiro cenário analisado pelo Dieese-PA foi relacionado ao açaí do tipo médio, que foi vendido em média a R$ 19,28 em dezembro de 2022, foi reajustado para R$ 19,92, em janeiro de 2023, e comercializado a R$ 21,22, o que representa o aumento exato de 10,04%, e entre os dois primeiros meses reajuste de 6,52%.
Ao mesmo tempo, o Dieese-PA pontuou que existe variação de preços nos pontos de vendas pela cidade e nos supermercados. No primeiro caso, o açaí mais barato foi encontrado ao valor de R$ 12 e o maior a R$ 22, enquanto que no segundo caso o preço mais em conta foi de R$ 17,90 e o mais caro vendido a R$ 22.
O mesmo registro de alta foi registrado no açaí do tipo grosso que, segundo o Dieese-PA, terminou 2022 sendo comercializado a R$ 29,27, mas sofreu aumento em janeiro e fevereiro, sendo o litro vendido, em média, a R$ 23,93 e R$ 31,90, respectivamente, o que representa a alta acumulada de 8,99%, em relação ao dezembro do ano passado, e de 6,58% entre os dois primeiros meses do ano.