Em um mundo cada vez mais digital e conectado, a criatividade dos golpistas parece não ter fim. Todos os dias, novas fraudes surgem com o objetivo de enganar e prejudicar a população. E em 2024, três modalidades se destacaram entre as mais relatadas aos bancos associados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos):
🔸 Golpe do WhatsApp
🔸 Golpe da falsa venda
🔸 Golpe da falsa central/falso funcionário de banco
Segundo Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban:
“Os bancos não têm poupado esforços — e investimentos — no combate a crimes contra nossos clientes. Só em 2023, foram cerca de R$ 5 bilhões investidos em segurança e prevenção a fraudes, além de campanhas de conscientização em TVs, rádios e redes sociais.”
Agora, veja os 10 golpes mais frequentes relatados por clientes aos bancos neste ano — e como você pode se proteger:
1. 👤 Golpe do WhatsApp
Como funciona: O golpista tenta clonar sua conta de WhatsApp usando seu número de celular. Para isso, finge ser de alguma empresa conhecida e pede o código de verificação enviado por SMS.
Como evitar: Ative a verificação em duas etapas no WhatsApp. Nunca compartilhe códigos por mensagens ou links suspeitos.
2. 🛍️ Golpe da falsa venda
Como funciona: Criminosos criam sites falsos ou perfis fake em redes sociais oferecendo produtos com preços muito abaixo do normal.
Como evitar: Desconfie de promoções milagrosas. Prefira comprar em sites conhecidos e verifique sempre a reputação da loja.
3. 📞 Golpe da falsa central/falso funcionário
Como funciona: Alguém liga fingindo ser do seu banco, diz que há um problema na sua conta e pede seus dados ou orienta você a fazer uma transferência.
Como evitar: Bancos nunca pedem dados sensíveis por telefone. Desligue e entre em contato diretamente pelos canais oficiais da instituição.
4. 🎣 Phishing (pescaria digital)
Como funciona: E-mails ou mensagens falsas tentam enganar você para clicar em links maliciosos e fornecer dados pessoais.
Como evitar: Nunca clique em links suspeitos. Mantenha seu antivírus e sistema atualizados.
5. 💸 Golpe do falso investimento
Como funciona: Promessas de lucros fáceis e rápidos em investimentos falsos. Os golpistas criam perfis com depoimentos falsos e tentam ganhar sua confiança.
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Como evitar: Desconfie de ganhos fora da realidade. Pesquise sobre a empresa e nunca invista por impulso.
6. 💳 Golpe da troca de cartão
Como funciona: Em uma compra, o golpista observa sua senha e troca seu cartão na hora de devolver.
Como evitar: Você mesmo deve inserir e retirar o cartão da maquininha. Sempre confira se o cartão devolvido é o seu.
7. 🧾 Golpe do falso boleto
Como funciona: Criminosos alteram os dados do boleto, redirecionando o pagamento para contas falsas.
Como evitar: Antes de pagar, confira todos os dados do boleto, principalmente o nome do beneficiário.
8. 📉 Golpe da devolução do empréstimo
Como funciona: Um empréstimo é feito em seu nome, e os golpistas dizem que foi um erro e pedem que você devolva o valor para uma chave Pix.
Como evitar: Desconfie e nunca transfira dinheiro. Fale com seu banco pelos canais oficiais.
9. 🖐️ Golpe da “mão fantasma”
Como funciona: Um falso funcionário do banco liga e pede para você instalar um app para resolver um suposto problema. O app dá acesso total ao seu celular.
Como evitar: Nunca instale aplicativos por sugestão de terceiros. Confirme qualquer informação com o banco, usando um outro aparelho.
10. 🛵 Golpe do falso motoboy
Como funciona: Após enganar a vítima, o golpista diz que enviará um motoboy para recolher o cartão. Mesmo cortado ao meio, o chip pode ser usado.
Como evitar: Nenhum banco manda motoboy buscar cartão. Jamais entregue seu cartão a alguém.
🔐 Proteja-se!
Com o avanço da tecnologia, os golpes também evoluem — por isso, a melhor defesa continua sendo a informação. Compartilhe este conteúdo com amigos e familiares e ajude a espalhar a conscientização.
Para mais dicas de segurança, acesse o site da Febraban e fique sempre um passo à frente dos golpistas.
Diretor de Redação
Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.
