JR Avelar
Um crime de ameaça acabou revelando uma trama diabólica encontrada no quarto do suspeito que ensejou uma nova investigação do suspeito em rituais satânicos na cidade de Portel, na ilha do Marajó.
Para se descobrir esta façanha, a equipe do aspirante Mikael na viatura 12-0021 do cabo Brasil na viatura 12-0024 e 120025 do sargento R. Santos estavam em rondas pela rua Floriano Peixoto em Portel, quando foi acionada por um casal relatando que um homem conhecido como Raul teria lhes ameaçado e arremessado garrafas de vidro em suas direções e também em cima da casa em que residem e que estaria bastante agressivo.
Neste sentido, foi solicitado apoio das viaturas do Policiamento Ordinário e do Polícia Mais Forte e feito deslocamento até à residência do suspeito. Chegando no local, alguns moradores relataram que a mãe Raul teria abandonado a casa aparentemente desesperada.
Desse modo, os policiais militares chamaram Raul Oliveira Castro que atendeu a equipe bastante agressivo, proferindo insultos e tentando agredir as guarnições e por conta desta resistência foi necessário o uso de algema para preservar a integridade física destes policiais de acordo com a Súmula Vinculante 11 do STF.
No momento da prisão foram observadas pelos compartimentos da casa algumas gotas de sangue, mas que não eram do suspeito o que acabou motivando os militares a adentrar na residência, momento em que se depararam com um suposto ritual satânico que estava sendo realizado por Raul Oliveira Castro.
Também foi possível segundo os militares em narrativa na ocorrência verificar vários objetos quebrados pelo quintal, como cadeiras, máquina de lavar e uma cafeteira. Por fim, Raul Oliveira Castro foi conduzido para a Delegacia de Portel, pelo crime de ameaça aos seus vizinhos.
Por conta do sangue presente no residência, foram feitas diligências até o Hospital Municipal de Portel, no intuito de saber se a mãe do preso estaria lesionada, porém ela se apresentou momentos depois na delegacia sem nenhum tipo de lesão e informou que abandonou a casa por conta de uma discussão que tivera com seu filho.
A Polícia Civil investiga uma série de evidências encontradas na casa, como bilhetes gravados e mandou para perícia analisar as manchas de sangue encontradas no ritual.