HOMICÍDIO

Vigilante é morto a tiros no bairro do Mangueirão, em Belém

Entenda o trabalho dos vigilantes de rua e os perigos que enfrentam. Conheça a história do 'Papa Sereno' e os desafios da profissão.

Cristian Felipe Pereira Dourado
Cristian Felipe Pereira Dourado foi morto a tiros

Conhecido como “Papa Sereno”, o vigilante de rua tem uma função destacada na guarda do patrimônio dos moradores e nos últimos tempos também passou a ser o alvo de criminosos que por mais variados motivos atentam contra a vida desses vigilantes.

O trabalho desses profissionais da noite começa pouco antes da meia noite e se estende até as 6h do dia seguinte enfrentando o frio da madrugada e as intempéries do tempo como chuva no período de inverno.

Na virada do dia desta quarta-feira (13) por volta da meia noite a guarnição do 24º Batalhão foi acionada pelo Centro Integrado de Operações para se deslocar até a rua Principal esquina com a quadra 12 do conjunto Panorama XXI no bairro do Mangueirão para averiguar um suposto baleamento.

Com o apoio do oficial de dia e das outras viaturas do 24° Batalhão foi feito o deslocamento até o local do fato, onde haviam vários curiosos. Perguntado se alguém sabia informar o que tinha acontecido, só falaram que um cidadão, que seria vigia de rua e da área, teria sido baleado.

Eles não souberam precisar o nome só que apareceu na hora um veículo que colocaram a vítima nele e saíram rumo ignorado não sabendo precisar a placa, nem modelo ou cor do veículo e apenas em rápidas palavras disseram que os autores do crime estavam em uma motocicleta.

Foi informado também que pelo menos dez disparos de arma de fogo foram ouvidos no local. O oficial de dia do 24º BPM determinou que uma viatura se deslocasse até o posto de saúde do Bengui, ao chegar no local em contato com o segurança do posto de saúde, perguntado ao mesmo se tinha dado entrada alguém o mesmo falou que não. 

Outra viatura então se deslocou até o Pronto Socorro da avenida Augusto Montenegro para verificar se alguma pessoa teria dado entrada por baleamento, e então foi constatado que Cristian Felipe Pereira Dourado deu entrada com perfurações de arma de fogo e que já tinha evoluído a óbito.

O caso estava definido, restando aos militares retornar a informação ao Centro Integrado de Operações e horas depois o hospital solicitava remoção do corpo do vigilante para o Instituto Médico Legal Renato Chaves.