Polícia

Vídeo: Dupla é presa em Belém por vender cartões de vacinação falsos

Com os suspeitos, foram apreendidos cerca de R$ 50 mil, U$ 4,2 mil, aparelhos celulares e passaportes de terceiros. Foto: PF/divulgação
Com os suspeitos, foram apreendidos cerca de R$ 50 mil, U$ 4,2 mil, aparelhos celulares e passaportes de terceiros. Foto: PF/divulgação

A Polícia Federal prendeu duas pessoas por venda de cartões de vacinação falsos. A ação fez parte da Operação Voucher, iniciada na noite desta quarta-feira (23/08) e que durou até a manhã desta quinta-feira (24/08), no Aeroporto Internacional de Belém.

Com os suspeitos, foram apreendidos cerca de R$ 50 mil, U$ 4,2 mil, aparelhos celulares e passaportes de terceiros. Cada cartão de vacina era vendido por R$ 400 a R$ 500. Compradores eram passageiros que iam de Belém a Paramaribo, no Suriname, país que exige vacina para febre amarela, na entrada.

Após três meses de monitoramento, o Núcleo de Polícia Aeroportuária da PF chegou a quatro pessoas que se diziam despachantes, mas não tinham credenciais para trabalhar no aeroporto. Todos foram ouvidos pelo delegado que dirige o caso, mas só dois deles tiveram provas suficientes para realização do flagrante: um taxista e uma mulher, abordados dentro do táxi, onde estava todo material que foi apreendido.

Os presos responderão na Justiça por associação criminosa, promoção de imigração ilegal e documento falso, com penas que podem chegar a 11 anos de prisão. O taxista já havia sido preso em Recife/PE, por transporte ilegal de dinheiro.

Outra dupla é investigada por associação criminosa, mas permanece em liberdade; um deles, porém, já havia sido preso por lavagem de dinheiro. Os quatro continuam sob investigação, assim como outras pessoas que participaram no crime.

Entre o material apreendido, havia cartões de vacina do SUS e do Suriname. Eles eram originais, supostamente comprados pelos criminosos por R$ 100, mas com inserção de dados falsos, ou seja, com nome de pessoas que não se vacinaram, mas pagaram para obter o documento e poder entrar no Suriname.