POLÍCIA INVESTIGA

Vice-presidente da Fiepa é morto durante assalto em fábrica em Ananindeua

Antonio Eugênio Pacelli, 65, fundador da Fábrica de Velas Cigana, foi atingido a tiros dentro do escritório; caso é investigado como latrocínio e dois suspeitos foram presos, um deles funcionário do local.

Antonio Eugênio Pacelli, 65, fundador da Fábrica de Velas Cigana, foi atingido a tiros dentro do escritório; caso é investigado como latrocínio e dois suspeitos foram presos, um deles funcionário do local.
Antonio Eugênio Pacelli, 65, fundador da Fábrica de Velas Cigana, foi atingido a tiros dentro do escritório; caso é investigado como latrocínio e dois suspeitos foram presos, um deles funcionário do local.

O empresário Antonio Eugênio Pacelli Martin de Mello, 65 anos, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) e fundador da Fábrica de Velas Cigana, morreu após ser baleado durante um assalto ao estabelecimento em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. O caso é investigado pela Polícia Civil como latrocínio (roubo seguido de morte).

De acordo com informações preliminares, dois homens armados entraram na fábrica por volta das 6h40, horário em que os portões ficam abertos para a chegada dos funcionários. Cerca de 20 trabalhadores foram rendidos, enquanto um dos criminosos seguiu até o escritório onde Antonio Pacelli estava. Em seguida, tiros foram ouvidos. O empresário foi atingido no tórax, levado por um funcionário ao Hospital Metropolitano, mas não resistiu aos ferimentos.

Os suspeitos fugiram em uma motocicleta, conduzida por um comparsa que aguardava do lado de fora. Uma quantia em dinheiro foi levada — o valor não foi informado. O circuito de câmeras internas não registrou a ação, pois estaria inoperante desde o dia anterior por causa de uma pane elétrica. Dois suspeitos foram presos ainda na manhã desta sexta-feira (3), e um deles seria funcionário do estabelecimento.

Em nota de pesar, o Sistema Fiepa lamentou profundamente a morte do dirigente e ressaltou sua trajetória no setor industrial paraense. “Empresário visionário, transformou sua fé e determinação em uma trajetória marcada pela geração de empregos, oportunidades e desenvolvimento. Seu legado de dedicação e contribuição ao fortalecimento da indústria paraense permanecerá como exemplo para as futuras gerações”, diz o comunicado.

A direção da Fábrica de Velas Cigana também comunicou nas redes sociais a suspensão do expediente e manifestou solidariedade a familiares e amigos.

A reportagem aguarda novos detalhes da Polícia Civil sobre o andamento das investigações e a identificação dos demais envolvidos.