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Travesti chantageia com vídeos cliente que recusou programa

Travesti chantageia com vídeos cliente que recusou programa

Seria até comédia, se não se tratasse de crime que virou pauta nas páginas policiais dos jornais e blogs. Mas não há outra maneira de contar esta história que aconteceu em Parauapebas, sudeste paraense, na última sexta-feira (2). Um cliente foi chantageado por uma garota de programa, após ele ter cancelado o serviço ao descobrir que a profissional do sexo se tratava, na verdade, de uma travesti.

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Segundo informações da imprensa local, o programa foi contratado por meio de um site de conteúdo adulto pelo qual homens e mulheres anunciam serviços sexuais com valores que vão de R$ 100 a R$ 300. 

No caso da travesti, ela se apresentava, segundo a polícia, pelo nome de “Gabriele”, contudo, em nenhum momento no anúncio ela informa que não era uma mulher cis.

O cliente, identificado por José, idade não divulgada, combinou os serviços de prazer oferecido por Gabriele, por meio do Whatsapp, e combinou o encontro num motel da cidade. Ao chegar no local teve o “elemento surpresa”.

 











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Segundo ele relatou à polícia, o programa foi cancelado sem a consumação de qualquer ato sexual. Gabriele teria ficado com raiva e então pegou o celular para fazer fotos e vídeos dele. Ao ter as imagens registradas ameaçou compartilhá-las na internet, dizendo que ele teria preconceito contra travestis, mas mesmo assim estaria combinando programas com elas.

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Ela teria cobrado de José a quantia de R$ 2 mil para não postar nenhuma imagem dele nas redes sociais. O valor da extorsão foi dez vezes maior que o combinado inicialmente para o programa. José cedeu a chantagem e pagou R$ 200 em espécie (que tinha em mãos para pagar pelo serviço sexual) e o restante transferiu por PIX.

Segundo a vítima, depois de pagar o valor da chantagem, Gabriele entrou em contato e pediu mais R$ 3 mil com a mesma ameaça de expor José. Foi então que ele procurou à Polícia Civil e combinou a emboscada para autuar a garota de programa em flagrante, por crime de extorsão.

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José combinou de encontrar Gabriele no mesmo motel onde esteve com ela anteriormente e lá foi feita a prisão da chantagista.

Na Seccional de Parauapebas foi constatado que a travesti ainda não tem nenhum documento de identificação com o nome social. Por isto, foi autuada pelo nome de batismo, que é o mesmo nome do titular da conta para onde José transferiu R$ 1800 por PIX.