VIOLÊNCIA BRUTAL

Tragédia na divisa: seis homens do Amapá são mortos em área de garimpo no Pará

Segundo as investigações iniciais, o grupo teria sido confundido com assaltantes supostamente envolvidos em um roubo em área de garimpo.

A Polícia Civil do Amapá investiga a morte brutal de seis homens naturais do estado, encontrados assassinados em uma área de difícil acesso do Rio Iratapuru,
A Polícia Civil do Amapá investiga a morte brutal de seis homens naturais do estado, encontrados assassinados em uma área de difícil acesso do Rio Iratapuru. Foto: Sema

A Polícia Civil do Amapá investiga a morte brutal de seis homens naturais do estado, encontrados assassinados em uma área de difícil acesso do Rio Iratapuru, na divisa entre Laranjal do Jari (AP) e o estado do Pará.

Segundo as investigações iniciais, o grupo teria sido confundido com assaltantes supostamente envolvidos em um roubo em área de garimpo no último fim de semana. As vítimas, no entanto, teriam ido até a região com o objetivo de fazer um levantamento de propriedades para possível compra.

De acordo com relatos dos familiares à polícia, os homens mantiveram contato até a segunda-feira (4), informando que já estavam retornando para o lado amapaense. Após esse momento, não houve mais comunicação, e os parentes procuraram a delegacia em Laranjal do Jari para registrar o desaparecimento.

Durante as buscas, os corpos foram encontrados em diferentes pontos do rio. A identidade das vítimas ainda não foi oficialmente divulgada. Além dos corpos, a polícia também encontrou duas caminhonetes incendiadas, pertencentes ao grupo, em um ramal do lado paraense da região.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp) montou uma força-tarefa para acompanhar o caso e identificar os responsáveis pelo crime. A área onde ocorreu o massacre é conhecida pelo difícil acesso e forte presença de garimpos ilegais, o que pode dificultar as investigações.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.