Por determinação do coronel Getúlio, comandante do CPC I, o tenente-coronel Casseb e o capitão Moura, que comandam o 20º Batalhão da Polícia Militar, colocaram em prática, nesta quarta-feira (27), a “Operação Arthemis”, com o objetivo de combater o crime nos bairros sob jurisdição do Batalhão.
Por volta das 14h, uma equipe do Recobrimento do 20º Batalhão, a bordo da viatura 2020, patrulhava o bairro do Jurunas quando recebeu denúncias anônimas de populares informando que, nos fundos do residencial Paulo Fonteles Filho, localizado na orla de Belém, havia alguns suspeitos armados comercializando entorpecentes.
Diante da denúncia, a guarnição comunicou ao oficial de dia e se deslocou até o local informado, onde visualizou dois homens com as características repassadas anteriormente.
Ao perceber a viatura em patrulhamento tático, um dos suspeitos conseguiu fugir, enquanto o segundo, surpreendendo os policiais, efetuou um disparo contra eles. Em reação à agressão, os policiais realizaram dois disparos, visando proteger a vida dos membros da guarnição.
Cessada a agressão, foi prestado socorro imediato ao agressor ferido, que foi conduzido à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jurunas, onde não resistiu aos ferimentos e foi declarado morto. O suspeito apresentava uma tatuagem de “palhaço” no braço.
Pedrada para todo lado
A situação se tornou tensa no local. Ao chegarem para dar apoio, viaturas do 20º Batalhão foram recebidas com pedradas pela população e familiares do suspeito morto.
Durante a identificação do agressor, a Polícia Militar informou que ele tinha passagens pela Delegacia de Atendimento ao Adolescente Infrator, por envolvimento em crimes análogos ao tráfico de drogas, registrados em agosto e outubro deste ano.
No momento do registro da intervenção policial seguida de morte, os militares apresentaram um revólver calibre .32 com a numeração raspada, uma munição deflagrada e duas munições picotadas.
Uma hora depois, a Polícia Militar, por meio do Comando de Missões Especiais, teve que intervir em um protesto de familiares do suspeito morto, que atearam fogo em várias vias do bairro e confrontaram as guarnições da PM.
Usando meios moderados, o Batalhão de Choque abriu caminho para desobstruir as vias e garantir o direito de ir e vir dos cidadãos de bem, moradores do bairro do Jurunas.