Polícia

Suspeito foge de Cametá e encontra a morte no Icuí-Guajará

Crime ocorreu em Ananindeua. Foto-TAMIRES-PORTEGLIO-RBATV
Crime ocorreu em Ananindeua. Foto-TAMIRES-PORTEGLIO-RBATV

JR Avelar

As informações de familiares de Max Gomes Machado, de 24 anos, à Polícia Militar davam conta que ele estava há duas semanas depois de ter sido “decretado” por uma facção criminosa que atua na terra dos Romualdos.

Ele foi assassinado a tiros por volta das 21h22min desta terça-feira (14) quando caminhava pela rua 25 de dezembro com acesso pela avenida Pan-americano no bairro do Icuí-Guajará.

A ocorrência foi atendida por uma viatura do 6º Batalhão de Ananindeua, depois que o Centro Integrado de Operações recebeu uma ligação de uma mulher comunicando que um homem foi vítima de baleamento na via pública e possivelmente teria evoluído a óbito. 

Para verificar o solicitado o Ciop pelo rádio determinou que a viatura do tenente Frazão oficial de dia do 6º Batalhão se deslocasse até a rua 25 de dezembro no bairro,levando mais duas viaturas no trabalho de apoio a ocorrência.

No loca, o oficial percebeu algumas pessoas na rua e constatou já o óbito do homem e com a chegada de familiares o mesmo foi identificado como Max Gomes Machado de 24 anos. 

Realizando alguns levantamentos preliminares os militares do 6º Batalhão relataram ao Ciop que uma testemunha comentou que a vítima estava caminhando na via pública quando se aproximou do mesmo um suspeito não identificado com uma arma de fogo o qual sem piedade executou a vítima com um tiro na cabeça.

Chama atenção que tão logo realizou os disparos, o assassino saiu calmamente do local e na fuga roubou uma motocicleta de um mototaxista que estava parado na esquina olhando a situação.

Logo, familiares de Max Gomes chegaram à rua 25 de dezembro fazendo a identificação do corpo e revelando que Max Gomes veio fugido da cidade de Cametá há duas semanas por ter sido ameaçado por uma facção criminosa daquele município.

A polícia acredita que o intercâmbio entre as “torres” da facção criminosa facilitou a localização do alvo que não teve como escapar do “decreto”. Foi acionada a equipe da Divisão de Homicídios, Polícia Científica do Pará e Instituto Médico Legal Renato Chaves para as providências de praxe.