'NERO DO PAAR'

Suspeito de extorsão e incêndios morre em tiroteio em Ananindeua

Entenda os detalhes da investigação do 'Nero do Paar' e o confronto fatal com a polícia durante a abordagem.

Entenda os detalhes da investigação do 'Nero do Paar' e o confronto fatal com a polícia durante a abordagem.
Entenda os detalhes da investigação do 'Nero do Paar' e o confronto fatal com a polícia durante a abordagem.

Um homem investigado pela polícia, já intitulado de “Nero do Paar”, foi alvejado e morto durante uma intervenção com policiais militares do 29º Batalhão, que há algum tempo tentavam prendê-lo pelo crime de incendiar carros de internet cujas empresas não pagavam a famigerada “taxa do crime”.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, o fato ocorreu por volta das 03h40 na Avenida Independência, no bairro do Paar, em Ananindeua, na esquina com a Avenida Rio Negro. Uma guarnição que realizava rondas na área para combater o tráfico de entorpecentes avistou um suspeito em uma moto CB300 azul. O homem reagiu à abordagem policial e disparou contra a guarnição, que revidou, resultando na morte do suspeito no local.

A ocorrência relata que uma equipe de Recobrimento do 29° BPM estava em uma operação chamada “Carga Máxima”, com o objetivo de combater o tráfico de entorpecentes, capturar foragidos e cumprir mandados de prisão, quando o confronto aconteceu.

Os policiais receberam informações do comandante do Batalhão, Major Hugo Marques, de que havia um suspeito armado em via pública. Várias viaturas intensificaram as rondas nas imediações e, ao patrulharem a Avenida Independência, avistaram o suspeito, que posteriormente foi identificado como Rafael do Nascimento Gomes, conhecido como “Catatau”.

Foi dada voz de parada ao homem, que pilotava uma moto CB300 azul, posteriormente identificada como roubada. Ele sacou um revólver e atirou contra um dos integrantes da guarnição, que revidou. O suspeito foi levado à UPA do Icuí, mas acabou morrendo.

O caso foi registrado na Seccional Urbana da Cidade Nova. De acordo com o Major Hugo Marques, comandante do 29º Batalhão, o morto era investigado como autor de diversos ataques contra carros de internet que se recusavam a pagar a taxa exigida por uma facção criminosa, chegando a atear fogo nos veículos. Ele foi inclusive reconhecido por uma das vítimas.