O fator atenção recobrada evitou que mais um policial militar fosse alvo de criminosos que vêm atacando as forças de segurança do Estado nas últimas semanas na Região Metropolitana de Belém.
O relato consta na ocorrência registrada na Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos, após o Centro Integrado de Operações acionar viaturas do 37º Batalhão, sob o comando da major Érika e do capitão Batalha. Foi informado que um policial estava pedindo apoio na passagem São Cristóvão, no bairro do Guamá, após avistar suspeitos armados cercando sua residência.
Era 23h quando a viatura 3704, com apoio da viatura 3706, deslocou-se até o local e encontrou um sargento da reserva da Polícia Militar. Ele relatou que um rapaz havia ido até a porta de sua casa e chamado seu nome, com o intuito de fazer o policial sair da residência. No entanto, o militar percebeu uma anormalidade ao avistar, pela fresta da janela, dois suspeitos em uma motocicleta armados, que o aguardavam próximo à porta de sua casa.
O policial decidiu ir até o segundo pavimento da casa e, de lá, efetuou um disparo para afugentar os suspeitos, que, após o disparo, empreenderam fuga em direção ignorada.
De acordo com o suspeito que havia chamado o policial, ele saiu andando pelas ruas do bairro. Imediatamente, as guarnições iniciaram incursões e, com a ajuda de moradores, conseguiram localizar seu esconderijo.
Os militares localizaram Marlon Nicolas Teixeira da Cruz, portador do Infopen 126222, que foi encontrado com alguns ferimentos na cabeça e no corpo, escondido debaixo de uma cama na vila onde reside.
Suspeito dedurou sargento por dívida com tráfico
Durante a abordagem, “Nicolas” relatou que estava endividado com o tráfico de drogas e que um criminoso já identificado como Renan Deivyson Torres, portador do Infopen 162488, e outro, cujo nome não soube informar, haviam o lesionado e ameaçado. Ele contou que se dirigiu até a casa do sargento no intuito de “salvar sua vida”, apontando onde o policial residia.
Diante do relato do criminoso, os policiais militares se deslocaram para a Divisão de Homicídios, onde narraram os fatos ao delegado Dauriedson Bentes, que tomou as providências cabíveis no âmbito da Polícia Civil.