O sargento da Polícia Militar, Jair Augusto Farias Ramos, foi executado na virada do ano, em frente à sua residência na cidade de Mocajuba. Ele foi alvo de um bando armado, dos quais dois suspeitos morreram em confronto com a Polícia Militar uma hora depois, enquanto outros dois permanecem foragidos, sendo caçados pela polícia.
O DIÁRIO teve acesso ao relato da ocorrência, que subsidiará o inquérito policial conduzido pela Delegacia de Polícia Civil de Mocajuba, subordinada à 4ª RISP da Superintendência Regional do Baixo Tocantins. O caso foi registrado como homicídio qualificado seguido de intervenção policial com resultado de morte.
De acordo com o registro, a Polícia Civil foi informada que, no dia 31 de dezembro de 2024, por volta das 22h, o sargento Jair Augusto Farias Ramos foi assassinado enquanto estava de folga, sentado em frente à sua residência, localizada na travessa Raimundo Cunha, em Mocajuba, região do Baixo Tocantins.
Imagens de uma câmera de segurança mostram dois criminosos em uma motocicleta que se aproximaram e dispararam contra o policial, atingindo-o em diversas partes do corpo. O sargento foi socorrido ao hospital municipal de Mocajuba, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
A polícia, com base nas imagens e informações de colaboradores, identificou os autores do crime como Regivaldo da Silva, conhecido como “Tringo”, e um outro suspeito apelidado de “Rainha”. Além disso, Alan Deivid Carvalho Pinto, o “Raí”, de 32 anos, atuou como olheiro, repassando informações aos executores, enquanto Sebastião dos Santos, de 40 anos, prestou apoio logístico e subtraiu a arma da vítima após o crime.
Em desdobramento da ocorrência, Alan Deivid e Sebastião dos Santos entraram em confronto com a Polícia Militar e morreram em Mocajuba. A arma do sargento foi recuperada com Sebastião dos Santos. No entanto, os dois principais suspeitos, Regivaldo da Silva e “Rainha”, continuam foragidos.
A polícia divulgou rapidamente as descrições dos foragidos: Regivaldo é um jovem de pele negra, com cabelo raspado e pintado de loiro platinado, e rosto oval com feições finas. O segundo suspeito, “Rainha”, é descrito como um jovem adulto de pele parda, com cabelo preto curto e barba rala.
A Polícia Científica do Pará, através do Núcleo de Tucuruí, foi acionada para realizar as perícias necessárias. Enquanto isso, policiais de vários batalhões vizinhos continuam as operações para capturar os executores do crime.