SEM CHANCES DE DEFESA

'Poze' é assassinado a tiros no Jurunas perto do 'Beco da Maconha'

De acordo com testemunhas, "Poze" estava sentado em frente a uma residência no local quando foi alvo dos atiradores.

De acordo com testemunhas, "Poze" estava sentado em frente a uma residência no local quando foi alvo dos atiradores
De acordo com testemunhas, "Poze" estava sentado em frente a uma residência no local quando foi alvo dos atiradores

Moradores da travessa Monte Alegre, localizada entre a passagem Limoeiro e a avenida Fernando Guilhon, próximo ao conhecido “Beco da Maconha”, no bairro do Jurunas, em Belém, viveram momentos de pânico na tarde desta quinta-feira (20). Dois homens chegaram em um carro branco, acompanhados por um terceiro criminoso no volante, e desceram do veículo armados, surpreendendo a vítima, identificada como Carlos Matheus, conhecido no mundo do crime como “Poze”.

De acordo com testemunhas, “Poze” estava sentado em frente a uma residência no local quando foi alvo dos atiradores, que dispararam quase à queima-roupa. O caso foi relatado ao 20º Batalhão da Polícia Militar, que atendeu à ocorrência.

Detalhes do crime

Segundo o perito criminal responsável pelo levantamento do local do crime, a vítima foi atingida por dez disparos de dois tipos de armas: calibre .40 e .380. O primeiro tiro derrubou “Poze”, que ficou incapacitado de reagir. Os criminosos então efetuaram mais nove tiros em sequência, matando-o em questão de segundos.

Um fato que chamou a atenção dos policiais foi a informação de que o carro utilizado pelos criminosos teria sido abandonado no bairro do Jurunas. Caso confirmado, o veículo passará por perícia para a coleta de digitais e outros vestígios que possam ajudar na identificação dos assassinos.

Possível acerto de contas

A Polícia suspeita que o crime tenha sido um acerto de contas entre facções. Carlos Matheus, conhecido como “Poze”, era integrante de uma facção criminosa e teria a função de “disciplina” dentro do grupo. Ele possuía várias passagens pelo sistema judiciário, o que reforça a hipótese de envolvimento com atividades ilícitas.

Investigação em andamento

Uma equipe da Divisão de Homicídios da Polícia Civil esteve no local acompanhando o trabalho dos peritos criminais da Polícia Científica do Pará. Após a conclusão do relatório, o caso será encaminhado à delegacia do Jurunas, que tem jurisdição sobre a área do crime.

O assassinato de “Poze” reforça a preocupação com a violência e os acertos de contas entre facções na região de Belém. A população local espera que as investigações avancem e que os responsáveis sejam identificados e presos.