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Polícia investiga assassinato por motivação política em Paragominas

Antônio Reginaldo foi morto após uma discussão. Ele seria eleitor de Lula e o acusado, de Bolsonaro. Foto: Divulgação
Antônio Reginaldo foi morto após uma discussão. Ele seria eleitor de Lula e o acusado, de Bolsonaro. Foto: Divulgação

JR Avelar

Passada uma semana das eleições presidenciais no Brasil, o clima ainda é de enfrentamento com discussões, brigas e até mortes no Pará. Em Paragominas, testemunhas afirmam na Polícia Civil que o assassinato de Antônio Reginaldo Barbosa da Silva teve motivação política após discussão com um desafeto.

Segundo as informações da Polícia Civil de Paragominas vinculada à Superintendência Regional do Capim, o homicídio doloso aconteceu por volta da 1h30 deste domingo (06) no km-11 na rodovia PA-255 quando a equipe policial foi acionada.

No levantamento de local de crime os policiais tiveram a informação junta a testemunhas que minutos antes do crime a vítima havia se envolvido numa ferrenha discussão com um homem conhecido apenas como “Petinha”, em razão de divergência política uma vez que a vítima era simpatizante do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o suposto autor defensor da ideias do presidente da República Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas.

O fato foi corroborado através de testemunhas que foram convocadas a depor sobre o crime. O autor, segundo testemunhas, saiu e teria voltado em um carro armado e ao encontrar o desafeto disparou vários tiros matando o mototaxista.

 

OUTRO CASO COM MOTIVAÇÃO POLÍTICA

Policiais militares do 20º Batalhão, que atende o bairro do Guamá, em Belém, foram deslocados para uma ocorrência envolvendo cena de sangue tendo como vítimas Maria Celia Oliveira de Jesus e Rayssa de Jesus da Silva e como autor Magno Junior Oliveira de Jesus, que acabou preso.

A cena sangrenta aconteceu na passagem Rui Barbosa entre as ruas Santa Fé e Joana D’arc no bairro do Guamá. A viatura 2013, com os sargentos Sérgio, Ederson e soldado W. Pinto foram acionados pelo Ciop para atender uma ocorrência de violência doméstica.

Ao chegar no local havia uma aglomeração de populares já socorrendo as vítimas que foram lesionadas por golpes de faca para o Pronto Socorro do Guamá e o suspeito estava dentro da residência imobilizado por populares que arrombaram a grade da residência para conter Magno Junior Oliveira de Jesus.

No levantamento, os policiais foram informados que a vítima identificada como Maria Célia de Jesus, foi esfaqueada pelo próprio filho, Magno Junior de Jesus, sendo que a neta da vítima, Raissa de Jesus, tentou proteger a avó e também foi esfaqueada.

Segundo informações dos vizinhos e relatadas aos policiais, toda essa cena sangrenta teria sido motivada por uma discussão por causa das eleições presidenciais. Magno Junior de Jesus foi preso e autuado na Delegacia da Mulher.