INQUÉRITO CONCLUÍDO

Polícia finaliza inquérito sobre morte de personal e PM na Sacramenta

A investigação concluiu que um policial civil agiu em legítima defesa de terceiro, ao impedir que o agressor continuasse atirando.

A Divisão de Homicídios deve assumir as investigações para esclarecer a motivação do assassinato de um professor de academia e, em seguida, a morte do suposto autor dos disparos
A Divisão de Homicídios deve assumir as investigações para esclarecer a motivação do assassinato de um professor de academia e, em seguida, a morte do suposto autor dos disparos

A Divisão de Homicídios da Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a morte do personal trainer Alberto Wilson dos Santos Quintela, ocorrida no dia 19 de maio de 2025, em frente a uma academia na avenida Senador Lemos, no bairro da Sacramenta, em Belém.

De acordo com o relatório final, o policial militar Rodrigo Alves Ferreira, da Rotam, chegou ao local pilotando uma motocicleta e abordou Alberto armado, ainda do lado de fora da academia. Sem troca de palavras, Rodrigo efetuou os disparos que atingiram o personal trainer dentro do carro. A motivação investigada seria pessoal, com indícios de ciúmes.

Testemunhas relataram que o ataque foi rápido e silencioso. Durante a ação, outro PM, Luiz Carlos Carvalho, que estava à paisana esperando a esposa, percebeu a movimentação e reagiu. Ele sacou a arma e atirou contra Rodrigo, que morreu ainda no local. A investigação concluiu que Luiz agiu em legítima defesa de terceiro, ao impedir que o agressor continuasse atirando.

O inquérito isenta Luiz Carlos de responsabilidade criminal, recomenda o arquivamento do caso em relação a ele e ainda sugere um elogio funcional pela atuação considerada legítima e proporcional.

Conclusão do Inquérito e Desfecho do Caso

O tiroteio terminou com a morte de Alberto Quintela, que era conhecido no meio fitness e deixou esposa grávida de oito meses, e do PM Rodrigo Ferreira, enterrado em Ananindeua.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.