CASO KARINA SANTOS

Polícia do Pará realiza simulação para esclarecer morte de biomédica

Descubra os detalhes sobre o caso da biomédica Karina Santos encontrado em circunstâncias misteriosas próximo à BR-316.

Na tarde desta quarta-feira (19 de fevereiro de 2025), a Polícia Civil e a Polícia Científica do Pará realizaram uma reprodução simulada dos fatos (RSF) referentes ao caso de Karina Santos. A biomédica de 25 anos foi encontrada morta em circunstâncias misteriosas próximo à BR-316, entre Ananindeua e Belém, em agosto de 2024. A simulação aconteceu no estacionamento do Estádio Olímpico do Pará – Jornalista Edgar Proença (Mangueirão).

Walter Resende, Delegado-Geral da Polícia Civil, destacou o empenho da equipe para esclarecer o caso. “Rigor técnico e união de esforços entre nossos profissionais são fundamentais para fornecer respostas à sociedade e à família da vítima”, afirmou. A operação ocorreu em dois momentos, às 17h e às 19h, sob a supervisão da Delegacia de Feminicídio, que mantém a investigação sob sigilo.

Familiares e amigos da biomédica Karina Santos, morta no último sábado, 24, em Ananindeua, irão realizar um ato em memória da jovem que tinha 25 anos neste domingo
Biomédica Karina Santos



Adriana Norat, diretora de Atendimento a Grupos Vulneráveis, ressaltou a importância da simulação. “Permite a reconstrução das circunstâncias do fato e contribui para o aprofundamento da análise das evidências”, declarou. A ação contou com a participação de 12 policiais civis e 4 peritos criminais.

Gabriela Andrade, delegada titular da Delegacia de Feminicídios, enfatizou o esforço contínuo na investigação. “Estamos empenhados em reunir todas as provas e informações possíveis para esclarecer a morte de Karina. Cada ação realizada, incluindo essa simulação, é parte do nosso esforço em resolver esse caso com rigor e precisão”, disse.

Isabela Barreto, perita criminal e diretora do Instituto de Criminalística da Polícia Científica do Pará, explicou o objetivo do exame RSF. “Visa reproduzir o evento ocorrido, considerando os depoimentos dos envolvidos, para identificar divergências nas versões e correlacioná-las com os demais vestígios criminalísticos”, explicou. Jadir Ataíde dos Santos, perito criminal, detalhou o procedimento de comparação entre as versões apresentadas e os laudos periciais, utilizando veículo, drones e câmeras.