Wesley Costa
Agentes das forças integradas de segurança pública do Estado do Pará apreenderam uma tonelada de entorpecentes do tipo “supermaconha”. A droga estava dentro de uma embarcação que navegava pelo Rio Aturiá, no município de Breves, no Marajó. A substância foi transportada para Belém e apresentada na tarde deste domingo (3), no espaço do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp). A droga está avaliada em R$ 51 milhões.
O secretário adjunto operacional da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Luciano de Oliveira, explicou que o trecho onde a embarcação foi avistada é obrigatório para navegação de quem vem do Amazonas, para acessar a região metropolitana de Belém. O barco que carregava os entorpecentes foi avistado pela equipe de monitoramento que costuma fazer as fiscalizações na região.
“Esse trecho é uma passagem obrigatória de quem vem do Amazonas. Todas as embarcações que passam ali são fiscalizadas e dentro dessa estratégia, nossos policiais observaram um veículo rápido e jogando muita água. Então, se ativou o alerta e começou uma perseguição. Os criminosos se vendo perseguidos abandonaram a embarcação em uma margem e adentraram a mata”, contou.
Há possibilidades de que a supermaconha tenha vindo da Colômbia com destino à capital paraense, onde seria redistribuída para outras localidades e estados próximos. “Essa foi a segunda maior apreensão de drogas do Pará, desde o início do ano. Considerando o resultado da ação da base integrada, os órgãos de segurança pública já conseguiram reter cerca de 6 toneladas que tentavam chegar ao estado nesse mesmo período”, disse o secretário adjunto.
Após ser trazida para Belém, a droga foi encaminhada para perícia, onde será feita a pesagem e instaurado o inquérito policial. “Tão logo essas formalidades sejam concluídas, ela vai ser imediatamente incinerada, guardando-se uma mostra para questões de processos judiciais. Porém, quase que a totalidade da substância tem que ser incinerada o mais rápido possível”, pontuou Luciano Oliveira.
Com relação aos ocupantes da embarcação, que seriam quatro elementos, e que aprenderam fuga, o secretário afirmou que a busca pelos suspeitos continua na região com a atuação do Batalhão de Operações Especiais e com o grupo de patrulha rural.
A Base Fluvial Integrada “Antônio Lemos”, é composta por servidores do Grupamento Fluvial (GFlu), da Polícia Militar, Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros Militar do Pará. A base realiza frequentemente fiscalizações na área e já obteve resultados positivos em outras ações culminando em apreensões de drogas na região do Marajó.