A Polícia Federal prendeu, nesta terça-feira, 25, cinco pessoas por participação em fraude do auxílio-reclusão. Eles foram flagrados enquanto tentavam sacar o benefício.
A fraude foi detectada pela Força-Tarefa Previdenciária, que reúne o Ministério da Previdência Social, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, no combate a crimes contra o sistema previdenciário. Um hacker teria furtado dados de matrícula e senha de servidor INSS para emitir e reativar centenas de benefícios de auxílio-reclusão referentes a pessoas que não estão presas.
Nesta terça-feira, dia marcado para liberação do dinheiro no Pará, cinco pessoas foram interceptadas em uma instituição financeira em Belém -, onde sacariam o dinheiro. O prejuízo evitado apenas nesses dois benefícios de auxílio reclusão fraudados foi de cerca de R$ 230 mil, pois o valor seria recebido como pagamento retroativo.
Os cooptados ao fazer o saque, porém, só receberiam R$ 5 mil; o restante seria dividido entre os demais integrantes da rede criminosa, que pode ter participantes em vários Estados.
As prisões foram pelos crimes de estelionato e associação criminosa. Os envolvidos foram presos em flagrante, os seus aparelhos celulares foram apreendidos e o caso continua a ser investigado pela Polícia Federal no Pará.
O auxílio-reclusão é um benefício pago apenas aos dependentes do segurado do INSS que seja de baixa renda e que esteja cumprindo prisão em regime fechado ou semiaberto. O benefício tem o valor máximo de um salário-mínimo e é pago apenas ao dependentes do preso, enquanto o segurado estiver recolhido à prisão.