Na última quarta-feira, 15, a Polícia Civil do Pará (PCPA) deflagrou a operação “Tabela PIX” e prendeu quatro pessoas suspeitas de aplicar golpes por meio das redes sociais. As prisões ocorreram no Estado de São Paulo e foram executadas por meio da Divisão de Combate a Crimes Contra Direitos Individuais Praticados por Meios Cibernéticos (DCCCDI/DECCC), juntamente com o Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE), Delegacias da Divisão de Capturas (DC) e Divisão de Operações Especiais (DOE).
No Pará, ao menos quatro pessoas procuraram a Polícia Civil para denunciar o crime, que consistia na promessa de receber dinheiro fácil por meio de depósitos via PIX. Após análise das transferências, foi identificado que o grupo preso movimentou cerca de R$ 100 mil em valores oriundos dos golpes virtuais. Também foram descobertas diversas ocorrências de hackeamento de WhatsApp, Instagram, venda de eletrodomésticos e tabela PIX, com crimes ocorridos em vários estados da federação brasileira, sendo eles Pará, Piauí, Bahia, Rio Grande do Norte, Tocantins e Rio de Janeiro.
“A prisão dos suspeitos reforça o compromisso da Polícia Civil, especialmente da DECCC, em coibir e diminuir a incidência das ações delituosas, visando desarticular associações criminosas que atuam nessa prática delitiva. A operação realizada nesta quarta, teve como objetivo a repreensão de crimes praticados no ambiente cibernético, e é mais um resultado de êxito que ocorreu após a integração das Polícias Estaduais do nosso País”, destacou Walter Resende, delegado-geral da Polícia Civil do Pará.
Conforme a titular da DECCC, delegada Vanessa Lee, “o golpe da tabela PIX consiste em uma falsa promessa de dinheiro fácil para atrair pessoas que estejam passando por alguma dificuldade financeira”. Vanessa também ressaltou a importância da população atentar para promessas de recebimentos financeiros via internet. “As pessoas precisam ficar atentas contra esses golpes, elas não podem acreditar em promessas do tipo e não devem passar as senhas das suas redes sociais para terceiros”.
Assim que foram capturados, os agentes conduziram os quatro envolvidos até a unidade policial, onde cumpriram as medidas cabíveis e permanecem à disposição da Justiça.
Fonte: PCPA