SUSPEITOS NA MIRA

Operação prende 181 pessoas por violência contra a mulher no Pará

A operação, realizada entre 1 a 29 de agosto, ocorreu em todo Pará, tendo foco mais específico em seis cidades

A operação, realizada entre 1 a 29 de agosto, ocorreu em todo Pará, tendo foco mais específico em seis cidades
A operação, realizada entre 1 a 29 de agosto, ocorreu em todo Pará, tendo foco mais específico em seis cidades

No mês de agosto, voltado para a conscientização pelo fim da violência contra à mulher, as forças de segurança do Pará somaram esforços durante 29 dias ininterruptos na prevenção e repressão contra casos de violência doméstica e familiar contra à mulher e de feminicídio. A operação ‘Shamar,’ do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) contou com a coordenação da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) e participação das polícias Civil e Militar e resultou em prisões, ações de educação, apreensões e diligências. 

Os dados de produtividade foram divulgados nesta quarta-feira (04) pela Segup. A operação, realizada entre 1 a 29 de agosto, ocorreu em todo Pará, tendo foco mais específico em seis cidades: Belém, Abaetetuba, Barcarena, Cametá, Bragança e Salinópolis. Além desses, as ações operacionais foram intensificadas nos municípios onde já ocorrem os atendimentos do Programa Pró-Mulher Pará.Com emprego de 288 agentes de segurança e 63 viaturas, a operação resultou em 181 prisões, entre flagrantes por feminicídio, violência doméstica contra a mulher, ou ainda, em cumprimentos de mandados de prisão e 1.414 Medidas Protetivas de Urgência (MPU) solicitadas.

O diretor de Políticas de Segurança Pública e Prevenção Social (DPS) e ponto focal da Segup na operação, tenente-coronel PM Marcus Castro Alves destacou o êxito da operação e ressaltou a proteção das vítimas atendidas durante o ciclo operacional.“Os resultados da operação revelam várias conquistas. O número expressivo de prisões relacionadas à violência doméstica e familiar é um indicativo da eficácia das ações repressivas. Outro ponto crucial foram as requisições de medidas protetivas para as vítimas. Tais medidas são fundamentais para garantir a segurança das mulheres que se encontram em situações de vulnerabilidade, oferecendo um suporte legal que as defende de eventuais agressões. A efetivação dessas medidas não apenas ajuda a salvar vidas, mas também oferece um suporte emocional e psicológico necessário para que as vítimas possam reconstruir suas vidas”, salientou.

Outros números – Além das prisões, foram realizadas 1.924 diligências, além das apreensões de uma arma artesanal, duas espingardas, 70 munições, duas pistolas, dois revólveres, quatro armas brancas e de 1 kg de maconha. Ao todo, 2.418 vítimas foram atendidas e 23 resgatadas. Cerca de 2.079 boletins de ocorrência registrados, 989 inquéritos policiais instaurados e 71 medidas cautelares representadas.