A Polícia Civil do Pará, através da Delegacia do Murinin e demais equipes que compõem a Superintendência de Polícia Metropolitana (SPM), deflagrou a Operação “Impetus Murinin”, na quarta-feira (6), com objetivo de cumprir dois mandados prisão e dez mandados de busca e apreensão contra pessoas investigadas por extorsão aos comerciantes do município de Benevides, e, ainda, por homicídios, tráfico de drogas e roubo.
“Esta é a primeira fase da operação que tem por objetivo desarticular uma organização criminosa que atua extorquindo comerciantes dos distritos de Murinin, Santa Maria e Benfica, no município de Benevides. Extorsão essa que é utilizada para financiar o grupo criminoso, por isso, mais de 50 policiais civis atuaram na ação para que pudéssemos dar cumprimento às ordens judiciais expedidas”, informou o delegado Roberto Gomes, titular da Superintendência da Região Metropolitana.
Participaram da operação as equipes das Seccionais Urbanas de Marituba, Ananindeua e do Paar, das Delegacias do Jaderlândia, Atalaia, Guanabara, Júlia Seffer, Aurá, Decouville, Benevides e Santa Bárbara, além de equipes da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) e da Delegacia de Polícia Fluvial (Dpflu).
“A integração das nossas equipes é de fundamental importância para o êxito das nossas operações. A Polícia Civil do Estado do Pará reforça o compromisso no combate à criminalidade com mais esta operação deflagrada na Região Metropolitana de Belém”, ressaltou o delegado-geral Walter Resende.
Dois homens foram presos em flagrante durante a ação dos agentes. Um deles foi encontrado com vários aparelhos celulares, uma pistola de uso restrito e uma espingarda, momento em que recebeu voz de prisão em flagrante por posse de arma de fogo. O outro homem, além do cumprimento do mandado de prisão pelo crime de roubo, recebeu voz de prisão em flagrante por tráfico de substância ilícita já que estava em posse de onze porções de maconha.
Os presos foram encaminhados para a Delegacia de Benevides para os procedimentos cabíveis e serão colocados à disposição do Poder Judiciários. Os aparelhos celulares apreendidos passarão por perícia a fim de identificar o envolvimentos dos investigados em outros crimes e para encontrar outros envolvidos nas práticas delituosas.