Polícia

Mulheres vendem emprego fantasma por R$ 1.300 em Belém

As duas mulheres são suspeitas de prometer vagas de emprego no Estado, ao valor de R$ 1,3 mil, enganando pelo menos 60 pessoas.
As duas mulheres são suspeitas de prometer vagas de emprego no Estado, ao valor de R$ 1,3 mil, enganando pelo menos 60 pessoas.

J R Avelar

Um esquema de estelionato vinculado a uma associação criminosa levou várias vítimas a procurarem a Seccional Urbana do Comércio denunciando duas mulheres como responsáveis pelo esquema.

As investigações prosseguiram de forma célere e na sexta-feira (24), policiais civis da Seccional do Comércio, subordinada à Diretoria de Polícia Metropolitana, com apoio do 1º BPM, Batalhão Águia e Rotam, cumpriram mandado de prisão e de busca e apreensão contra as duas suspeitas.

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais da Capital, com o parecer favorável do Ministério Público Estadual, no bojo do processo que tinha como investigadas Paloma Cristina Almeida Kauffmann e Kauane Stefane de Souza Ferreira, pelos crimes do artigo 171, que trata de estelionato, e artigo 288-A, que versa sobre associação criminosa.

O inquérito revela que, cerca de um mês atrás, várias pessoas procuraram a Seccional Urbana do Comércio para denunciar as duas mulheres, informando que as mesmas estavam vendendo falsas vagas de emprego no Estado.

As vítimas informaram em depoimento que foram prometidas pelas criminosas e outras pessoas, diversos cargos no Estado. Cada vaga era vendida pelo valor de R$ 1.300,00 com a promessa de que as vítimas tomariam posse no cargo em pouco tempo.

Depois que as vítimas descobriram que os cargos não existiam, foram até a Polícia Civil realizar as denúncias. Segundo o delegado responsável pelo inquérito, vinte pessoas foram ouvidas e denunciaram a atuação das criminosas, no entanto se estima que mais de 60 vítimas caíram no golpe, tendo prejuízo de mais de R$ 200.000,00.

Paloma Cristina Almeida Kauffmann e Kauane Stefane de Souza Ferreira foram presas, ouvidas em depoimento e depois passaram por exame de corpo de delito, sendo na sequência encaminhadas para a Secretaria de Administração Penitenciária à disposição da justiça.

Mesmo com a prisão das duas mulheres, a Polícia Civil informou que as investigações continuam, já que se trata de uma associação criminosa que age dentro da região metropolitana, lesando diversas pessoas.