CASO INTRIGANTE

Mulher é procurada por mandar matar o marido em Curuçá

Saiba mais sobre o caso de Maria Jane Nascimento Ferreira, acusada de mandar matar seu marido em Curuçá, Pará.

Maria Jane Nascimento Ferreira, de 33 anos, acusada de ter mandado matar seu próprio marido teve sua prisão preventiva decretada
Maria Jane Nascimento Ferreira, de 33 anos, acusada de ter mandado matar seu próprio marido teve sua prisão preventiva decretada

Maria Jane Nascimento Ferreira, de 33 anos, acusada de ter mandado matar seu próprio marido teve sua prisão preventiva decretada pela Vara Única do município de Curuçá, região do nordeste paraense. Ela está foragida.

Raimundo Roberto Marques Carneiro, o “Beto do Peixe”, foi executado com aproximadamente 12 tiros dentro de seu carro na rua principal da comunidade Itajuba, zona rural de Curuçá. O crime aconteceu na manhã de sábado (16) e foi presenciado por um dos funcionários da vítima, o qual informou que os assassinos (dois) estavam de motocicleta.

O empresário tinha ido deixar seu funcionário em casa quando foi atacado sem chances de se defender. Durante as investigações, a Polícia Civil chegou aos nomes dos assassinos Alexandre Quadros Corecha e José Roberto Rodrigues Ramos.

Ao serem presos, no município de Santa Izabel, região metropolitana de Belém, Alexandre Corecha e José Roberto confessaram com detalhes suas participações no crime e disseram que tinham sido contratados pela esposa da vítima, a qual tinha a intenção de ficar com o dinheiro e os bens materiais do esposo.

Justiça manda prender acusada

Na sexta-feira (22), o Poder Judiciário decretou a prisão da acusada, mas ela, após tomar conhecimento dos fatos, fugiu do município, segundo a Polícia Civil. Um primo da acusada, identificado como Anderson, também teve sua prisão preventiva decretada e também é considerado foragido. Segundo as investigações, foi Anderson quem intermediou a contratação da execução da vítima.

O crime gerou grande revolta na população de Curuçá, onde “Beto do Peixe” era muito bem quisto pela sociedade. A vítima também era conhecida como “Beto do Abade”, porque “atravessava” muito peixe da Vila do Abade para várias outras localidades da região nordeste paraense. Quem souber do paradeiro de Maria Jane e de seu primo Anderson pode acionar a Polícia Civil, por meio do Disque-Denúncia, o 181. O denunciante não precisa se identificar.