Polícia

Mototaxista é assassinado em Cotijuba após briga com passageiro

Crime aconteceu na pacata ilha de Cotijuba. Foto: Mauro Ângelo/ Diário do Pará.
Crime aconteceu na pacata ilha de Cotijuba. Foto: Mauro Ângelo/ Diário do Pará.

Fazia tempo que Cotijuba, uma das ilhas que integram Belém, não registrava um crime violento, letal e intencional. A temporada histórica foi quebrada na noite de quinta-feira (11), quando um mototaxista foi morto, possivelmente, por causa de um desentendimento com um passageiro ou até mesmo durante um assalto.

De acordo com as informações, por volta das 20h, um cidadão, morador da ilha, relatou à guarnição de serviço, que havia sido encontrado um rapaz ferido, sangrando bastante na cabeça, caído próximo a uma motocicleta em uma área de mata, sem iluminação, próximo à praia Saudade.

De imediato, a guarnição do 1º Pelotão Destacado do 10º Batalhão, com os sargentos Elcio, Nogueira, Sena e soldado L. Ferreira, se deslocou até o local e constatou o fato, sendo acionada a equipe do Samu 192, com os paramédicos Mauro Vanzeler e Ronaldo, que constataram o óbito da vítima.

Não demorou muito para o rapaz ser identificado como Clayvid Cauã Rodrigues Gonçalves, de 20 anos, conhecido em Cotijuba como “Chopp”. O corpo foi encontrado ao lado de uma motocicleta Honda Factor de cor preta, na qual a vítima estaria trabalhando como mototaxista.

De acordo com a Polícia Militar, apesar de Clayvid Cauã Rodrigues Gonçalves não possuir antecedentes criminais, ele seria, possivelmente, usuário de entorpecentes e suspeito de envolvimento em vários delitos na ilha de Cotijuba.

Pelos levantamentos, a vítima estava trabalhando como mototaxista e um passageiro pediu uma corrida, mas chegando ao local de destino, o mesmo deu dois tiros em Clayvid. Até o momento, não há indícios de identificação do autor e nem se sabe a motivação do crime.

A companheira da vítima esteve no local repassando o que tomou conhecimento para a Polícia Militar, que acionou uma guarnição da Polícia Fluvial, que trouxe os peritos criminais para o levantamento de local de crime e remoção do corpo até o Grupamento Fluvial, para ser encaminhado ao Instituto Médico Legal Renato Chaves.

Por JR Avelar