A Polícia Civil do Pará deflagrou, na manhã desta sexta-feira (29), a Operação “Aurá” para cumprir sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará, contra agentes de segurança pública suspeitos de participação no crime que vitimou o vereador do município de Ananindeua, Deivite Wener Araújo Galvão, mais conhecido como “Gordo do Aurá”, em 21 de fevereiro de 2019.
A solicitação dos mandados de busca e apreensão teve parecer favorável do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), articulado pelo Ministério Público do Pará.
O crime aconteceu quando o vereador, conduzido em um carro de aplicativo, passava pelo bairro da Pedreira, em Belém, e foi alvejado por ocupantes de três veículos que desceram já efetuando disparos contra a vítima. O vereador morreu logo depois.
“A Polícia Civil do Estado do Pará, dando continuidade às investigações acerca da morte do vereador Deivite Galvão, deflagrou nesta manhã a operação conduzida pela Divisão de Homicídios e em parceria com demais órgãos do estado. Os alvos de hoje já são investigados por outros delitos e o resultado da operação dará elementos que vão subsidiar a continuidade das diligências”, informou o delegado-geral da Polícia Civil do Estado do Pará, Walter Resende.
Durante as diligências, foram apreendidas armas e munições de diversos calibres, aparelho celular, pendrives, tablet, HDs externos, bem como dois homens foram conduzidos para a Divisão de Homicídios para prestar esclarecimentos. Um deles foi autuado em flagrante delito pelo crime de posse ilegal de munição. As armas e munições apreendidas foram encaminhadas para a perícia com intuito de encontrar elementos de informação que possam identificar os autores do crime. As investigações continuam com o objetivo de desvendar a motivação do delito, bem como para identificar seus autores e mandantes.
A operação aconteceu de forma conjunta com equipes da Divisão de Homicídios (DH), Núcleo de Inteligência Policial (NIP) e com a Corregedoria da Polícia Militar, já que os alvos dos mandados de prisão são agentes da segurança pública. “A integração desses órgãos reforça o compromisso da Polícia Civil que continua agindo, investigando e atuando para a completa elucidação desse crime que gerou tanta repercussão à época”, finalizou o gestor.