Polícia

Morte de investigador em Belém: o que se sabe sobre o caso até agora

O investigador da Polícia Civil do Pará lotado em Ananindeua, César Peixoto Oliveira, foi fuzilado, na noite deste domingo (28) quando conversava com um grupo de pessoas
O investigador da Polícia Civil do Pará lotado em Ananindeua, César Peixoto Oliveira, foi fuzilado, na noite deste domingo (28) quando conversava com um grupo de pessoas

JR Avelar

O investigador da Polícia Civil do Pará lotado em Ananindeua, César Peixoto Oliveira, foi fuzilado, na noite deste domingo (28) quando conversava com um grupo de pessoas amigas em frente a uma mercearia localizada na rua Nova com a travessa Timbó, no bairro da Pedreira, em Belém.

De acordo com as investigações iniciais, a vítima foi alvejada com quatro tiros à altura da cabeça desferidos por um homem que estava na companhia de um comparsa, e chegaram ao local em uma motocicleta.

Testemunhas que já foram ouvidas informaram à Polícia Militar que atendeu a ocorrência que os criminosos estavam em uma motocicleta preta e, ao se aproximar do grupo de pessoas, um deles passou a efetuar os disparos, sem dar chance de defesa à vítima.

Os assassinos fugiram, mas acabaram sendo gravados por uma série de câmeras de segurança. O investigador César Peixoto Oliveira chegou a ser socorrido por uma viatura da Polícia Militar ao hospital do Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti da 14, mas não resistiu aos ferimentos.

Mesmo com o corpo da vítima já levado para o hospital, a Polícia Militar fez o isolamento do trecho onde aconteceu o crime e acionou a Polícia Científica do Pará e Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos para uma análise completa do loca.

Peritos criminais conseguiram encontrar evidências como estojos e projéteis de uma pistola que serão analisados pelo laboratório de balística do Instituto Médico Legal Renato Chaves.

Imagens de câmeras de segurança mostraram que o Polícia Civil investiga a participação de um veículo Renault branco que teria monitorado por vários minutos o policial civil e passado a “fita” para os assassinos que estavam de motocicleta.

Na manhã desta segunda-feira (29) policiais civis da delegacia de Homicídios de Agentes Públicos ouviu testemunhas e o caso seguem acelerado nas investigações uma vez que o policial morto já vinha recebendo ameaças.