JR Avelar
A principal suspeita de ter matado Luiz Paulo Miranda, um funcionário lotado em um posto de serviço do Banco do Estado do Pará na cidade de Santa Cruz do Arari, na ilha do Marajó, se apresentou em Belém e deu sua versão para o crime. Ela morava com a vitima e desapareceu após o assassinato do companheiro.
A ausência dele na agência bancária levantou suspeitas de amigos e conhecidos que ao irem a um pequeno apartamento onde morava o encontraram morto.
A Polícia Militar foi acionada e constatou o fato por volta do meio-dia desta quinta-feira (10) e logo a Polícia Civil foi informada do delito e trabalhou no levantamento de local de crime e remoção do corpo para o necrotério do hospital de Santa Cruz do Arari.
De acordo com a polícia, Luiz Paulo Miranda tinha perfurações na barriga, ao total de sete e o caso está sendo tratado pela polícia a princípio como crime passional e tem a companheira da vítima como principal suspeita do crime.
Durante o trabalho na kitnet onde eles moravam teriam sido encontradas duas identidades com a foto da suspeita e nomes diferentes que foi apreendida e encaminhada à Polícia Civil.
A companheira do bancário não foi vista pela polícia na cidade. Contudo, no final da tarde foi constatado segundo a Polícia Civil que ela compareceu na Delegacia da Mulher em Belém, a fim de registrar uma ocorrência alegando que teria discutido com o seu companheiro e como forma de defesa, teria desferido golpes de faca para se defender.