JR Avelar
Garcia Alexis, natural de Phoenix, e Juan Daniel natural de Califórnia, nos Estados Unidos, dois missionários que estavam em missão humanitária na cidade de Afuá, na ilha do Marajó, tiveram seus celulares furtados de dentro do navio onde estavam hospedados.
Rapidamente, o fato foi comunicado ao major Salazar comandante da 32ª Companhia Integrada da Polícia Militar em Afuá que determinou à equipe do cabo Silva, soldados Thaison, Balieiro e Flexa, sob a supervisão do aspirante Leydier o atendimento da ocorrência.
Os policiais tiveram logo a informação que os aparelhos estavam sendo monitorados a localização em tempo e que estavam na rua Joaquim Matias. De posse dessas informações, a guarnição se deslocou junto às vítimas com o GPS rastreando o local exato do dispositivo.
Chegando na casa indicada, na rua Joaquim Matias, foi feito o contato com os proprietários da casa na frente da residência e logo Rielle Dias Fernandes, com uma ficha extensa por tráfico, furto e posse e porte de drogas, ao ser indagada sobre os aparelhos disse que um fraccionada, sem divulgar o nome, teria deixado com ela para vender e receber uma parte do valor.
Os americanos acionaram o botão de alarme dos dispositivos e estes tocaram logo atrás da acusada. De imediato, foi dada voz de prisão em flagrante à acusada pelo crime de receptação de furto, artigo 180. “Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte a qual combina pena de reclusão, de um a quatro anos e multa.
Rielle Dias Fernandes confessou que recebeu os objetos, mas sem dar nomes do suposto criminoso que furtou. Ela resistiu à prisão, desacatou os policiais e debochou da justiça, tentou por várias vezes sair correndo, o que fez necessário a utilização de algemas para preservar a integridade física dos policiais, de terceiros e da própria suspeita.
Rielle Dias Fernandes foi apresentada na delegacia de Polícia Civil de Afuá para os procedimentos e os dois telefones celulares entregue aos “gringos” que estavam em missão humanitária em Afuá na qualidade de missionários.