Em uma operação conjunta das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, com apoio do Ministério Público e da Polícia Civil do Pará, Juliana Cristina Pinheiro dos Santos, conhecida como “Jhu do Pará”, foi presa em Belém nesta segunda-feira.
Segundo as investigações, ela exercia o papel de gerente do Comando Vermelho (CV), atuando como elo estratégico entre a facção no Rio de Janeiro e seu braço criminoso no Pará.
Nas redes sociais, Juliana já postava fotos com armas e símbolos que ressaltavam seu suposto poder. Com fama de “marketeira do crime”, ela usava a imagem de uma gestão organizada para atrair aliados e impor respeito.
A prisão preventiva foi decretada pela Justiça do Rio de Janeiro dentro do inquérito conduzido pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), 32ª DP (Taquara) e 41ª DP (Tanque), com suporte do Gaeco.
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Operação e apreensões
A ação foi coordenada simultaneamente no Rio de Janeiro e no Pará. No Rio, agentes avançaram em comunidades como Gardênia Azul e Cidade de Deus — regiões consideradas estratégicas para o CV. Ao menos seis suspeitos foram presos até o momento, e foram apreendidos um fuzil, uma pistola e drogas.
Segundo as investigações, a facção impunha um regime de terror na população local: moradores eram expulsos, drones usados para monitorar operações policiais e havia intimidação constante. A estrutura interestadual, articulada por pessoas como “Jhu do Pará”, dava suporte logístico e financeiro à expansão da facção.
