A Polícia Civil prendeu nesta segunda-feira, 29, em Belém, uma jovem de 18 anos, que teria assaltado um motorista de aplicativo na capital, em outubro do ano passado. Segundo a polícia, no dia do crime, a mulher teria solicitado a corrida e fingido ser passageira.
A investigação da PC aponta ainda que a mulher é suspeita de integrar uma associação criminosa investigada por roubo majorado pelo emprego de arma de fogo, concurso de pessoas, restrição da liberdade das vítimas e “sequestro relâmpago”.
“É mais uma ação da Polícia Civil visando combater esses crimes em todo o Estado, mas principalmente na Região Metropolitana de Belém (RMB). Com essa prisão vamos diminuir a incidência desse tipo de delito”, contou o delegado-geral, Walter Resende.
As investigações foram conduzidas pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DRFRVA), vinculada a Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), e iniciaram no dia 23 de outubro de 2023, logo após o cometimento do crime.
Conforme o inquérito policial, quatro criminosos armados, se passando por supostos passageiros, solicitaram uma corrida à vítima. Ao chegar no endereço da partida, o motorista foi abordado pelos criminosos que estavam armados. Da vítima, os criminosos roubaram os aparelhos celulares e dinheiro. Em ato contínuo, os autores também obrigaram a vítima a fornecer a senha de aplicativos bancários, com as quais efetuaram transferências no valor de R$5.000.
“Os criminosos circularam com a vítima em seu automóvel por aproximadamente quatro horas pelas ruas de Belém. Após isso, eles o abandonaram em uma área periférica da cidade, empreendendo fuga no veículo, que foi recuperado dias após os fatos pelas equipes policiais”, contou o delegado Juliano Correa, titular da DRFRVA.
Desdobramentos – Dois outros envolvidos na ação criminosa foram presos pela equipe da DRFRVA no dia 9 de janeiro deste ano. Em decorrência das prisões foi possível identificar o quarto envolvido na ação.
A mulher foi conduzida até a unidade policial para cumprirem as medidas cabíveis, onde permanecem detidos à disposição da Justiça.