Polícia

Jovem casal é morto a tiros no Distrito Industrial

Dentro da casa foram executados por disparos de arma de fogo um casal posteriormente identificados como Karina Rodrigues Pereira de 19 anos e seu companheiro e Paulo Vitor Monteiro Matos de 23 anos.
Dentro da casa foram executados por disparos de arma de fogo um casal posteriormente identificados como Karina Rodrigues Pereira de 19 anos e seu companheiro e Paulo Vitor Monteiro Matos de 23 anos.

JR Avelar

Era madrugada desta terça-feira (20) quando moradores vizinhos a uma residência na travessa Oliveira com a Primeira Rua Rural do Distrito Industrial, em Ananindeua, foram acordados com disparos de arma de fogo que resultou em um duplo homicídio no local.

Dentro da casa foram executados por disparos de arma de fogo um casal posteriormente identificados como Karina Rodrigues Pereira de 19 anos e seu companheiro e Paulo Vitor Monteiro Matos de 23 anos.

De acordo com os levantamentos, o casal estava dormindo em casa na companhia de uma criança de dois anos quando foi surpreendido com a invasão de homens armados e violentos que arrombaram a porta principal para adentrar no imóvel.

Uma testemunha que estava acordado às proximidades informou que os dois assassinos chegaram em uma motocicleta e chamou atenção que eles desceram deixando o veículo ligado e isso chamou atenção da testemunha que se escondeu e de longe percebeu toda ação criminosa.

Ninguém tem dúvida que o alvo da ação era Paulo Vitor Monteiro Matos tanto que se ouviu chamarem pelo nome. Pelas evidências encontradas no local, Karina Rodrigues Pereira teria tentando impedir a execução do companheiro se colocando à frente dele quando também foi atingida.

Percebendo que o casal estava nos estertores da morte, os dois criminosos, portando capacetes para não se deixarem serem reconhecidos, fugiram para os lado da rua principal que dá acesso a Primeira Rua Rural.

No local do crime além dos corpos do casal uma criança que dormia foi encontrada chorando e logo amparada por vizinhos. Imediatamente a Polícia Militar foi acionada e o Centro Integrado de Operações enviou para a travessa Oliveira uma viatura do 29º Batalhão.

Os policiais ainda tentaram mais informações, no entanto esbarraram na “lei do silêncio” sendo o fato comunicado a Polícia Civil através da Divisão de Homicídios e Polícia Científica do Pará com peritos criminais para o levantamento de evidências, e remoção do corpo.

Quando os trabalhos de perícias estava sendo realizado chegou uma informação que o atentado sofrido por Paulo Vitor Monteiro Matos não seria o primeiro em sua curta vida, uma vez que ano passado criminosos teriam tentado matá-lo a tiros no Distrito Industrial.