Nesta quarta-feira, 30, a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Proteção ao Torcedor e de Grandes Eventos (DPTGE), deu conclusão à operação “Rescaldo”, que resultou no cumprimento de três mandados de prisão preventiva, na Região Metropolitana de Belém, referente ao tumulto durante o jogo entre Remo e Botafogo da Paraíba, no dia 31 de agosto, em Belém.
Os três suspeitos já estavam presos em virtude de mandado de prisão temporária, representada no decorrer das investigações que transcorriam na Delegacia de Proteção ao Torcedor e de Grandes Eventos – DPTGE/DIOE, sendo, hoje, 30, convertido para prisões preventivas pelos crimes de Tumulto Desportivo; Corrupção de Menores; Dano Qualificado ao Patrimônio Público, Associação Criminosa Qualificada pelo Uso de Menor de Idade, Lesão Corporal e Homicídio Qualificado Tentado por Motivo Fútil.
O diretor da DPTGE, delegado Marcos André, destaca que “a operação ‘Rescaldo’ reflete o compromisso e o foco desta Delegacia de Polícia Especializada em coibir atos criminosos em eventos, jogos de futebol e outras programações. A DPTGE está focada, desde a sua criação, no início deste ano, em ações de policiamento e investigações, para que as pessoas que cometam esses crimes, sejam devidamente penalizadas”, pontua o delegado
Entenda o caso
A ação foi desencadeada após os acontecimentos na partida entre Remo e Botafogo da Paraíba, durante o Campeonato Brasileiro de Futebol, no dia 31 de agosto, no Mangueirão. Na ocasião, alguns integrantes de torcidas organizadas arremessaram pedras do anel superior do Estádio contra as pessoas que estavam assistindo ao jogo.
Além disso, os responsáveis pela ação criminosa, também lançaram um extintor de incêndio de 8 quilos de uma altura de mais de 20 metros contra a guarnição das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (ROTAM) e torcedores do time de futebol Botafogo. Todos os envolvidos foram conduzidos à Delegacia de Proteção ao Torcedor e de Grandes Eventos (DPTGE).
Diante disso, a DPTGE iniciou uma investigação, com o intuito de apurar os fatos da ocorrência e conseguiram identificar 10 dos suspeitos envolvidos, sendo solicitada a prisão temporária deles, pelo prazo de 30 dias.
A autoridade policial indiciou e representou pela conversão de prisão preventiva, três dos homens que estavam envolvidos na ocorrência, sendo um deles o diretor da Torcida Organizada Remoçada.
Os outros 7 suspeitos também foram indiciados pela atividade ilegal e obtiveram, mediante o prazo determinado pelo Poder Judiciário, o afastamento de Estádios não somente na capital, mas em todo o Estado.
A investigação já foi concluída e o inquérito policial encaminhado para o Poder Judiciário.