JR Avelar
Em menos de 12h, a Polícia Civil de Abaetetuba conseguiu desvendar o crime de homicídio que foi vítima David da Silva Ferreira acabando por prender um dos envolvidos na façanha criminosa.
Policiais civis da delegacia de Homicídios de Abaetetuba, vinculada à Superintendência Regional do Baixo Tocantins, em conjunto com a Polícia Militar, prenderam Erick Da Silva Ferreira, suspeito do homicídio ocorrido em Abaetetuba dia 31/01/2023, por volta das 13h, por dois homens de motocicleta que ceifaram a vida de David da Silva Ferreira, por disparos de arma de fogo, tipo revólver calibre 38.
Com as imagens de câmeras de segurança da casa da vítima e da rua onde ela morava, a Polícia Civil chegou à identificação dos dois suspeitos, empreendendo diligências para capturá-los desde a ocorrência dos fatos, em parceria com a Polícia Militar de Abaetetuba através do Grupamento Tático Operacional do 31º Batalhão.
Nesta quinta-feira (02) por volta das 7h a equipe da Polícia Civil composta por policiais civis da delegacia de Homicídios, Expediente e Plantão diligenciaram no final da invasão da Compasa, em local controlado pelo Comando Vermelho, sendo que um dos homicidas efetivamente estava em uma casa dominada pelo tráfico e que ao avistar a viatura da Polícia Civil se escondeu na região de mata.
Ao perceber que a polícia tinha ido embora, o suspeito para fugir do local pediu uma corrida de “Uber” e quando acabara de entrar no carro a barca do GTO vinha na mesma rua e abordou o carro que estava saindo do local considerado reduto de criminosos.
No veículo os policiais encontraram Erick da Silva Ferreira no banco de trás com uma mochila de roupas e um revólver calibre 38 com quatro munições de igual calibre.
Como a equipe do GTO já tinha as imagens do homicídio do dia anterior, logo o identificou como sendo o garupa, que confessou ser ele nas imagens e foi conduzido para a apresentação por flagrante de homicídio na delegacia de homicídios em Abaetetuba.
Além do flagrante pelo homicídio e porte ilegal de arma de fogo, verificou-seque Erick cumpria pena definitiva em Ananindeua, em regime de prisão domiciliar, e estava com tornozeleira eletrônica, tendo descumprido as regras da execução penal.
Antes mesmo de procedermos às formalidades de praxe, a autoridade policial conversou com o suspeito, que confirmou a participação no homicídio, justificando que saiu de Belém para “pagar uma dívida” que tinha com a facção Comando Vermelho, matando uma pessoa.